sexta-feira, 14 de maio de 2010

Caridade e a parábola do Bom Samaritano

Galera,

após vermos o filme de Bezerra de Menezes (diário de um espírito), estudamos no dia 08 de maio o tema caridade de uma forma diferente. Trabalhamos o necessário e o supérfluo, vimos onde as nossas prioridades estão, onde nosso coração está. Estudamos a parábola do Bom Samaritano no ESE para jovens. Boa leitura!!

"E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, o que é preciso que eu faça para possuir a vida eterna? Jesus lhes respondeu: Que está escrito na lei? Que ledes nela? Ele lhe respondeu: Amareis o Senhor vosso Deus de todo o vosso coração, de toda a vossa alma, de todas as vossas forças e de todo o vosso espírito, e vosso próximo coma a vós mesmos. Jesus lhe disse: Respondeste muito bem; fazei isso e viverás.

Mas esse homem, querendo parecer que era justo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo? E Jesus tomando a palavra, lhe disse:


Um homem, que descia de Jerusalém para Jericó, caiu nas mãos de ladrões que o despojaram, cobriram-no de feridas e se foram, deixando-o semi-morto. Aconteceu, em seguida, que um sacerdote descia pelo mesmo caminho e tendo-o percebido passou do outro lado. Um levita, que veio também para o mesmo lugar, tendo-o considerado, passou ainda do outro lado. Mas um Samaritano que viajava, chegando ao lugar onde estava esse homem, e tendo-o visto, foi tocado de compaixão por ele. Aproximou-se, pois, dele, derramou óleo e vinho em sua feridas e as enfaixou; e tendo-o o colocado sobre sue cavalo, conduziu-o a uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, tirou duas moedas e as deus ao hospedeiro, dizendo: Tende bastante cuidado com este homem, e tudo o que despenderdes a mais, eu vos restituirei no meu regresso.

Qual desses três vos parece ter sido o próximo daquele que caiu nas mãos dos ladrões? O doutor lhe respondeu: Aquele que exerceu a misericórdia para com ele. Ide pois, lhe disse Jesus, e fazei o mesmo". (São Lucas, cap. 10, 25 a 37)

Interpretação de Kardec: "No quadro desta parábola é preciso separar a figura da alegoria. A homens que estavam ainda na infância da espiritualidade, Jesus precisou utilizar-se de imagens materiais, surpreendentes e capazes de impressionar. Mas ao lado dessa parte acessória e figurada do quadro, há uma idéia dominante: a da felicidade que espera o justo e da infelicidade reservada ao mau. Jesus não fala das convenções externas da religião; simplesmente quer exaltar a caridade, o único meio de salvação da alma. É por essa razão que Jesus coloca o Samaritano, considerado herético, acima do ortodoxo que falta com a caridade". (Kardec, 1984, cap. XV, item 2 e 3, p. 198 a 201)

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