quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Estudo da Semana: Diferentes Categorias de Mundos Habitados



Há muitas moradas na Casa de meu Pai. (Jesus –João, 14:2)

Comente a passagem que Jesus diz que há várias moradas na casa do Pai, que é o Universo, e que as moradas dos espíritos são os inúmeros planetas habitados que foram criados por Deus para povoar a sua criação.
Explique a classificação espírita que divide os mundos em 5 principais categorias, conforme o grau de evolução material e moral dos habitantes destes planetas.

Mundos Primitivos
Mundos de Expiação e Provas
Mundos Regeneradores
Mundos Felizes
Mundos Celestes ou Divinos
Mundos Primitivos: a primeira fase dos planetas habitados. Servem de morada para as primeiras encarnações dos espírito. Podemos comparar estes planetas à Terra na pré-história até o começo da civilização humana como conhecemos. Neste tipo de mundo não existe nenhuma vida moral, vivendo aí o homem como vivem os animais, só preocupado com a satisfação das suas necessidades materiais. A ignorância domina totalmente sobre o conhecimento e a moral.
Mundos de Expiações e Provas: é a situação atual do nosso planeta, que nos oferece o exemplo de um dos tipos de mundos expiatórios. Os espíritos têm que lutar ao mesmo tempo contra a perversidade dos homens e a inclemência da natureza. O mal predomina sobre o bem, e consequentemente o sofrimento predomina sobre a felicidade. Os espíritos aí encarnados têm que expiar, ou seja, consertar erros do passado, de outras encarnações, e ao mesmo tempo passar por provações, cujo objetivo é fazer evoluir as qualidades do coração e da inteligência.
Mundos Regeneradores: servem de transição entre os mundos de expiação e provas para os mundos felizes. É o próximo passo evolutivo em que a Terra passará e esta transição parece que está próxima. É a reconstrução da sociedade sobre novos valores morais, em que o objetivo maior será a satisfação das necessidades básicas do ser humano. O bem predomina sobre o mal, e os espíritos do nosso planeta que não estiverem prontos para esta transição serão conduzidos para outros planetas, que estiverem na mesma fase atual da Terra, onde continuarão a sua evolução.
Mundos Felizes: onde o bem supera muito a ignorância. Nestes mundos, a felicidade dos espíritos encarnados supera em tudo o que compreendemos dela no nosso planeta. A ciência e a tecnologia atingem patamares inimagináveis. Não existirá mais doenças, mortes prematuras, guerras, pestes, fome e tudo o que seja fruto do egoísmo e do orgulho.
Mundo Divinos: morada os espíritos purificados, onde o bem reina e a ignorância não existe. São as últimas etapas reencarnatórias dos espíritos.

Destinação da Terra
-EXPIAÇÃO: O Homem não é punido, portanto, sempre, ou completamente na sua existência presente, mas jamais escapa das consequências de suas faltas.
- PROVAÇÃO: As provas têm por fim exercitar a inteligência, assim como a paciência e a resignação.

Explique aqui o que são provas e expiações e as diferenças entre elas. Mostre que, com isso, a Doutrina Espírita coloca fim à eternidade do sofrimento, ao inferno, que contrariava totalmente a misericórdia divina. Demonstre que podemos ter uma melhor compreensão da justiça do Senhor, pois entenderemos que Deus permite que nós mesmos resgatemos nossos erros, tendo novas oportunidades de aprender:
Expiações: toda dificuldade, problema, doenças provenientes de atos errados que fizemos em uma vida passada. Pois para toda ação existe uma reação, e para uma ação ruim vem uma reação ruim em forma de sofrimentos e dores. Nós nem sempre recebemos estas reações na mesma vida que praticamos o erro, então elas ficarão para o resgate em uma próxima reencarnação. É assim que age a justiça divina, que tem o objetivo maior de ensinar e nunca de castigar.
Provações: são situações que passamos e que têm a finalidade de exercitar a nossa inteligência, paciência e a nossa resignação. Não têm, necessariamente, nada a ver com atos que fizemos em outras encarnações, mas sim, são frutos de atitudes que tomamos ou deixamos de tomar nesta existência. São também frutos das atitudes dos outros com quem somos colocados a conviver nesta vida. Por isso que é necessário compreendermos o que estamos fazendo aqui para aceitarmos melhor as pequenas alfinetadas diárias que a vida nos oferece, e que visam nos educar.

"Ai do mundo por causa dos escândalos, porque é necessário que venham os escândalos, mas ai daquele homem por que os escândalos vêm" (Mateus l8:7).

Escândalos: Nesta passagem Jesus afirma que os sofrimentos são necessários no estágio atual do nosso planeta, pois há espíritos atrasados que causam as dores e outros espíritos também atrasados que precisam passar por isto para o seu aprendizado. Mas ai daquele que faz o seu semelhante sofrer, pois ele colherá frutos amargos das sementes ruins que plantou durante a sua vida aqui neste planeta.

"Em verdade vos digo, que tudo o que ligardes na terra, será ligado no céu e tudo o que desligardes na terra, será desligado no céu" (Mateus l8:l8).

Mostre que esta frase de Jesus confirma que só encarnados é que consertaremos os erros que cometemos. E é na matéria que iremos aplicar os conhecimentos que aprendemos, mudando o nosso espírito e superando os nossos limites morais e intelectuais.
Que nossa felicidade estará ligada naquilo que mais estimarmos, ou seja, se gostarmos mais das coisas da terra do que das do espírito, nossa paz dependerá de como estiver a situação material por qual estivermos passando. E como a vida na matéria é inconstante, nossa felicidade também será assim. Ao passo que se tivermos nosso coração, nossos desejos, principalmente na parte espiritual, nas coisas de Deus, alcançaremos a paz de espírito, pois o que vem do céu é constante.

"A Terra chegou a um de seus períodos de transformação, e vai passar de um mundo expiatório a mundo regenerador. - Então os homens encontrarão nela a felicidade, porque a Lei de Deus a governará" (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. III, item 19).

Usando esta frase do Evangelho Segundo o Espiritismo, temos que salientar que a Terra está perto de uma de suas fases de transição e que só ficarão aqui espíritos que tiverem merecimentos para viverem em um mundo mais civilizado, onde o bem predominará sobre o mal. Os indivíduos trabalharão primeiro para o bem coletivo e depois pensando na individualidade. Mas, como a natureza não dá saltos, situações difíceis acontecerão na vida das pessoas, para separar joio do trigo. E quem persistir no bem, não se deixando levar pelas imperfeições, poderá encontrar a paz de espírito que tanto busca.

Fonte: www.espirito.org.br

Estudo da Semana: Diferentes Categorias de Mundos Habitados

Palavras que nos elevam


MARCAS

"Desde agora ninguém me moleste, porque trago no meu corpo as marcas do
Senhor Jesus." - Paulo. (GÁLATAS, 6:17.)


Todas as realizações humanas possuem marca própria.
Casas, livros, artigos, medicamentos, tudo exibe um sinal de identificação aos
olhos atentos.
Se medida semelhante é aproveitada na lei de uso dos objetos transitórios, não se
poderia subtrair o mesmo princípio, na catalogação de tudo o que se refira à vida eterna.
Jesus possui igualmente os sinais dEle.
A imagem utilizada por Paulo de Tarso, em suas exortações aos gálatas, pode ser
mais extensa.
As marcas do Cristo não são apenas as da cruz, mas também as de sua atividade
na experiência comum.
Em cada situação, o homem pode revelar uma demonstração do Divino Mestre.
Jesus forneceu padrões educativos em todas as particularidades da sua passagem
pelo mundo. O Evangelho no-lo apresenta nos mais diversos quadros, junto ao trabalho, à simplicidade, ao pecado, à pobreza, à alegria, à dor, a glorificação e ao martírio. Sua atitude, em cada posição da vida, assinalou um traço novo de conduta para os aprendizes.
Todos os dias, portanto, o discípulo pode encontrar recursos de salientar suas
ações mais comuns com os registros de Jesus.
Quando termine cada dia, passa em revista as pequeninas experiências que partilhaste na estrada vulgar. Observa os sinais com que assinalaste os teus atos, recordando que a marca do Cristo é, fundamentalmente, aquela do sacrifício de si mesmo para o bem de todos.

Cantinho dos/as adolescentes: Parte VIII -Cap. 6 Namoro e Futuro


Oi gente,

estamos nós aqui de volta trazendo algumas palavras do livro "Adolescente sim, mas de passagem". Hoje falaremos de algo muito importante. O namoro. Vamos à leitura?

Uma das experiências mais gratificantes da adolescência é o namoro. Uma forma de compartilhar emoções e ideais, de dividir angústias e esperanças. É um ensaio para a vida afetiva mais plena, ou pelo menos deveria ser, pois o jovem não
distingue ainda muito bem a diferença entre gostar e amar. Em alguns casos envolve-se sexualmente com a namorada ou namorado, não conseguindo relacionar muito bem, por exemplo, sexo com gravidez. Seja por influência dos meios de comunicação, seja por pura desinformação ou mesmo irresponsabilidade, tais experiências costumam ser mais
traumatizantes do que prazerosas, comprometendo muitas vezes toda a existência terrena.
Há uma grande diferença entre gostar e amar. Gostamos de nadar, de andar de bicicleta e de ir ao cinema, sem que nos dediquemos integralmente a isso. São atividades esporádicas que nos trazem satisfação íntima. Gostar não é o nome de uma
emoção. Equivale a desfrutar, querer, preferir e, algumas vezes,escolher. Amar relaciona-se a emoções. Implica atitudes de solicitude, de benevolência e atenção pelo ser amado. Existem casos de amor sem esperança de reciprocidade e que nem por
isso são menos intensos e verdadeiros. Há o amor que floresce e se dedica integralmente ao ser amado no silêncio do mundo íntimo. Como foi dito antes, o amor, diferentemente da paixão, é pleno em si mesmo. A isso se refere Robert Brown em seu
livro “Analisando o amor”.
Será que existe uma maneira de se saber quando se está enamorado de alguém? Sim, normalmente se sente um grande desejo de ser inseparável da pessoa amada. Um grande interesse em unir os dois cotidianos e de dividir momentos de alegria e tristeza. Pode acontecer, entretanto, que uma pessoa goste de alguns aspectos de outra e que por isso não pretenda estar com ela constantemente.
Para o adolescente, o namoro é a oportunidade de ter as primeiras experiências no campo da sexualidade. O abraçar, beijar e acariciar são sensações que lhe trazem prazer, mesmo que o afeto não seja ainda preponderante. Alguns estudiosos do
comportamento humano chamam nossa atenção para o fato de que entre os catorze e dezessete, dezoito anos, há muito mais impulso sexual que afeto. É uma fase de instinto sexual, sem direção determinada. O rapaz e a moça sentem atração física por
colegas de classe, por exemplo, indistintamente. Passados esses anos um pouco turbulentos, surge o erotismo. Um período em que o desejo sexual passa a ser dirigido não mais a qualquer um do sexo oposto, mas àqueles com determinadas características.
O desejo sexual começa a sofrer a influência do afeto. A moça passa a desejar aquele rapaz em especial ou somente aqueles que tenham determinadas qualidades. O rapaz por sua vez, não sente atração como antes por qualquer moça, mas por aquela que lhe corresponda a determinados anseios.
Dentro dessa visão, que se coloca em paralelo com a ótica espírita, o afeto vai se tornando cada vez mais seletivo, até fixar-se numa determinada pessoa que, normalmente, será sua companhia por aquela jornada terrena, quando não seja um
Espírito extremamente afim que se reencontra para a continuidade da vida. Realmente, entregue às circunstânciasfavoráveis a uma existência saudável, entenda-se Providência Divina, o Espírito reencarnado terá sempre pela frente as pessoas que deverão compartilhar de suas experiências, como se a vida “conspirasse” positivamente em seu favor. Nesse contexto, não se deve tratar as primeiras experiências afetivas como um passatempo, pois ninguém lesa ninguém no campo
íntimo sem criar comprometimentos perante as leis divinas.
Portanto, o namoro é coisa séria. Um modismo comum, reflexo da época em que vivemos, é o “ficar”, ou seja, passar um fim-de-semana com ele ou com ela sem maiores compromissos e com direito a tudo ou quase tudo. Uma espécie de pré-namoro. Numa época da humanidade em que tudo é visto como mercadoria, também os sentimentos
entraram na lista dos bens de consumo. O próprio amor tornou-se um bem de consumo não-durável nessa visão mercantilista da vida. Se isso terá algum resultado positivo temos nossas dúvidas. Parece mais um sintoma de insegurança afetiva generalizada, misturada com o desejo de não contrair compromissos ou responsabilidades.