
Vamos refletir sobre a nossa cultura, nossos valores, os valores de nossas famílias, os costumes...vamos pensar e ler sobre isso?
Boa leitura a todo/as!!!!
Quando reencarnamos nesta esfera existencial, a bem dizer, já encontramos o “circo” armado. Caberá a cada um de nós readaptar-se ao mundo material procurando assumir e
desempenhar bem o seu papel. Gostemos ou não, concordemos ou não, deveremos seguir uma moral dominante, com suas peculiaridades. Essa moral nos é passada pela família e pela escola, principalmente. Muita coisa não poderá ser simplesmente contestada; poderemos até não assumir totalmente as regras e convenções sociais, mas não nos jogarmos contra elas, pois isso implicaria assumir uma conduta anti-social,
atraindo sobre nós os mecanismos de repressão, dos quais os dois mais importantes são chamados de ideologia e aparato policial. Se o primeiro não funciona para nos enquadrar no sistema, o segundo é acionado e aí não é possível resistir sem
prejuízo de nossa liberdade e mesmo integridade física.
Apesar de nem sempre corretas, as regras e convenções sociais existem para estabilizar a convivência social. Mal com elas, pior sem elas. Por isso as mudanças na maneira de pensar e agir da sociedade são lentas. O próprio instinto de conservação a faz agir como se fosse um ser único, que teme mudanças pois elas
significam sair do imobilismo e enfrentar o novo, o desconhecido. Por isso a tradição e os costumes têm um peso considerável sobre o presente. No entanto, o progresso é uma lei que atinge a tudo e a todos e, no que diz respeito à sociedade, surge na forma de novas invenções que alteram o comportamento geral – a informática, por exemplo - e na forma de idéias que vão se imiscuindo no dia-a-dia das pessoas e
alterando o seu pensar e, conseqüentemente, o seu agir. Já reparou como que o conceito espírita de reencarnação caiu no domínio público e mesmo quando não é usado adequadamente é uma saída pela tangente para alguns e explicação provisória para
outros? É o fermento levedando a massa.
Nos permita relembrar aqui que a vida não é uma festa, e que a reencarnação na Terra não é feita com o objetivo de fazermos algum tipo de turismo. Se o fosse, convenhamos, a escolha demonstra um grande mau gosto. Nossa passagem pela Terra visa, em termos genéricos, a reparação de erros do passado (e não exatamente punição), a educação espiritual, a aquisição de novas virtudes e a consolidação daquelas que já tivermos obtido. Em suma, o fortalecimento dos dois aspectos indispensáveis à nossa evolução: o desenvolvimento da inteligência e dos princípios morais. Para atingirmos esses objetivos, muitas vezes é necessário destruir valores antigos, superar as inibições produzidas por costumes e tradições obsoletos, que cumpriram seu papel na evolução social e que hoje esgotaram-se. Destruir o velho é o preço que pagamos pela obtenção do novo. A construção de uma nova sociedade exigirá de cada um a superação dos condicionamentos individuais, das limitações e imperfeições próprias de nossa posição evolutiva, e a criação de novos valores sociais que venham a constituir uma nova superestrutura, um novo campo de idéias. Isso já está ocorrendo; é só observar em volta e veremos as preocupações em torno do fim das guerras, como forma de resolver diferenças entre as nações; as propostas em torno da estabilidade da vida na Terra, isto é, a ecologia tornou-se uma questão política; e as preocupações acerca do respeito aos direitos e garantias individuais, com o fim do arbítrio, da repressão, das intransigências devido a diferenças raciais, culturais, lingüísticas,políticas etc. No crepúsculo do segundo milênio podemos ficar otimistas, pois essa civilização dita cristã será substituída por uma melhor, não há dúvida. É uma mera questão de tempo até que as novas estruturas sociais se definam e cristalizem, de modo a sustentar uma nova ordem política, econômica, religiosa, científica e cultural.
Boa semana e reflitam!!