quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Cantinho dos/as adolescentes: Parte VII -Cap. 4 DO AMOR



O amor é um tema tão importante para a vida humana que aparece em praticamente todo tipo de manifestação artística, cultural, religiosa ou científica. A psicologia procura entendê-lo, explicá-lo, considera seus aspectos psicossomáticos e no
entanto, influenciada pelo materialismo, vai pouco além da superfície.


A dificuldade pode estar no fato de se confundir sensação com sentimento, paixão com amor. As sensações são dadas pelo corpo carnal. São o resultado de estímulos do sistema nervoso, que transmite as impressões de prazer ou dor ao Espírito, via
corpo espiritual. As emoções, os sentimentos, são atributos
exclusivos do ser imortal. O corpo físico não os possui. É fácil concluir, portanto, que não se pode “fazer amor”; se faz sexo. A mente se nutre dos próprios pensamentos, como o corpo de carne se nutre da matéria do mundo que o constitui. O Espírito, de forma semelhante, se nutre de emoções, de sentimentos,
cujos efeitos perduram por longo tempo. Os sentimentos felizes contribuem para a saúde espiritual, mental e física da criatura.
Entretanto, é importante compreender que o amor é uma expressão geral para o conjunto de virtudes e não constitui uma virtude à parte. É uma conquista lenta e gradual na proporção em que o Espírito avança na acumulação de experiências, de
virtudes, que no seu conjunto passarão a refletir a posição evolutiva daquele ser. A solidariedade, o altruísmo, a preocupação com o bem-estar do próximo enfim, são formas já avançadas de amor. Somente seres da estatura espiritual de um
Jesus são capazes do amor-síntese, reflexo de seu grande avanço no campo do conhecimento e da moral.
Considerando a posição evolutiva média dos homens terrenos, esse amor-síntese ainda é uma meta a ser atingida. Ainda lutamos muito para sair do nosso egoísmo, da excessiva preocupação com nossos próprios interesses, e para a aquisição
de virtudes básicas como a humildade e a caridade.
As emoções do adolescente, portanto, são importantes para a construção da sua nova personalidade, visando uma nova etapa evolutiva. Freud, considerado o pai da psicanálise, escreveu que “no desenvolvimento da humanidade como um todo, tal como
em indivíduos, somente o amor age como fator civilizador no sentido de que ele traz uma mudança do egoísmo para o altruísmo”. Realmente, é por causa do amor em sua expressão mais elevada que certas pessoas se doam por completo a ideais,
muitas vezes sacrificando a própria felicidade e existência.
O amor sexual é um tipo de amor. Devido às alterações hormonais o jovem sente uma intensa excitação, aliada às novas emoções que experimenta. Na realidade, o amor verdadeiro é calmo, pleno em si mesmo, gratificante; não é possessivo nem
limitador. O que é mais comum na adolescência é aquilo que se chama paixão. Um tipo de amor que surge tão rapidamente como se esvai. Muitas vezes há mais desejo sexual, que é uma vontade de contato físico. O desejo sexual normal, no dizer dos
especialistas, é puramente o desejo de ter contato com o corpo da outra pessoa e do prazer que esse contato produz. As atividades que têm esse objetivo, por exemplo, beijar, abraçar e acariciar sob certas condições, são qualificadas de sexuais
mesmo que não haja sintomas genitais de excitação.
Nesse período da vida a busca da auto-afirmação leva os jovens, mais que as jovens, a correrem riscos desnecessários como pegar o carro do pai e sair por aí demonstrando sua pretensa coragem e habilidade. Temeridade seria a palavra certa. O
jovem expõe-se a causar danos a pessoas ou coisas, quando não a si mesmo. E o fato de ser um adolescente não o eximirá de responsabilidades perante as leis divinas, mesmo que escape das leis terrenas. Convém relembrar que a criança e o adolescente
são, antes de tudo, Espíritos reencarnados. Se as condições biopsíquicas próprias da adolescência implicam um certo determinismo em suas ações, o que é considerado tanto da perspectiva terrena quanto espiritual, isso não quer dizer que o rapaz ou a moça não gozem do seu livre arbítrio. Não existe arrastamento para o mal, nos dizem os Espíritos que contribuíram para a codificação espírita. Se o ser se entrega a
práticas ilegais ou ilícitas é porque ainda se compraz no mal.

Todo o edifício doutrinário espírita tem caráter preventivo e visa primordialmente nos auxiliar a fazer bom uso do livre arbítrio. O livre arbítrio pode ser entendido como sinônimo de liberdade.

Há liberdade onde há escolha.(p.13)


Vamos pensar sobre esse assunto? Sabemos que é por demais polêmico, cada um tem sua opinião, mas é necessário que queiramos conversar sobre ele para evitarmos sofrer desnecessário.

BOA SEMANA DE ESTUDOS, PRECE E PAZ NOS LARES

abraços especiais para Natan e sua família da turma do CEPEAK. Te esperamos em 2010!!!

Vê como vives



"E chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas e disse-lhes: negociai até que
eu venha." - Jesus. (LUCAS, 19:13.)


Com a precisa madureza do raciocínio, compreenderá o homem que toda a sua
existência é um grande conjunto de negócios espirituais e que a vida, em si, não passa de ato religioso permanente, com vistas aos deveres divinos que nos prendem a Deus.
Por enquanto, o mundo apenas exige testemunhos de fé das pessoas indicadas
por detentoras de mandato essencialmente religioso.
Os católicos romanos rodeiam de exigências os sacerdotes, desvirtuando-lhes o
apostolado. Os protestantes, na maioria, atribuem aos ministros evangélicos as
obrigações mais completas do culto. Os espiritistas reclamam de doutrinadores e médiuns as supremas demonstrações de caridade e pureza, como se a luz e a verdade da Nova Revelação pudessem constituir exclusivo patrimônio de alguns cérebros falíveis.
Urge considerar, porém, que o testemunho cristão, no campo transitório da luta
humana, é dever de todos os homens, indistintamente.
Cada criatura foi chamada pela Providência a determinado setor de trabalhos
espirituais na Terra.
O comerciante está em negócios de suprimento e de fraternidade.
O administrador permanece em negócios de orientação, distribuição e
responsabilidade.
O servidor foi trazido a negócios de obediência e edificação.
As mães e os pais terrestres foram convocados a negócios de renúncia,
exemplificação e devotamento.
O carpinteiro está fabricando colunas para o templo vivo do lar.
O cientista vive fornecendo equações de progresso que melhorem o bem-estar do
mundo.
O cozinheiro trabalha para alimentar o operário e o sábio.
Todos os homens vivem na Obra de Deus, valendo-se dela para alcançarem, um
dia, a grandeza divina. Usufrutuários de patrimônios que pertencem ao Pai, encontram-se no campo das oportunidades presentes, negociando com os valores do Senhor.
Em razão desta verdade, meu amigo, vê o que fazes e não te esqueças de
subordinar teus desejos a Deus, nos negócios que por algum tempo te forem confiados no mundo.

Fonte: Vinha de Luz

Vamos refletir sobre isso? Vamos usar melhor nosso tempo, nossos recursos materiais e buscar colocar nossas energias naquilo que sabemos estar na direção de Jesus. O que tiver fora do caminho ensinado pelo Mestre, está errado...não tem jeito. Sei que jovens e adolescentes não gostam de ler ou ouvir que estão errados. Mas, para que cometer erros tolos apenas para provocar nossos pais, nossos familiares? Por que não sermos felizes desde tenra idade?

Amigo/as, busquemos a verdadeira felicidade com a luz do evangelho a nos iluminar os passos.

Grande abraço