segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Parábolas de JESUS



Parábola do óbulo da viúva

Jesus estava sentado em frente ao local que, antigamente, as pessoas depositavam esmolas, o
local se chamava gazofilácio.
E l e ficou a observar o modo com que as pessoas doavam seu dinheiro... Uns, ricos, doavam
grandes valores em dinheiro; outros, nem tão ricos assim... doavam valores menores.
E, assim, de pessoa em pessoa, a caixinha de donativos aumentava.
A té que surgiu uma pobre senhora, ela era viúva e também era uma pessoa muito necessitada.
Mas ela, de bom coração, foi até ali e doou uma moedinha que equivalia a R$1,00 de hoje, o que para ela já era muito, mas muito mesmo.
Jesus, então, chamou seus discípulos e comentou que de todos os doadores que por ali passaram, a doação daquela viúva era a mais preciosa, porque ela, embora tão necessitada, doou daquilo que lhe auxiliaria em seu próprio sustento.
(adaptado de Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XIII - Itens 5 e 6)


Jesus nos ensinou e ensina, com essa pequenina história aquilo que doamos é importante sempre; mas que devemos doar sem interesse algum e que também quando doamos aquilo que nos é extra, ou seja, aquilo que não irá nos fazer falta, tem uma importância menor do que aquilo que doamos e que nos auxiliaria.
É assim: se temos 07 camisas, uma para cada dia da semana, se doarmos uma, não irá nos fazer falta; mas se termos 2 camisas, ao doarmos 1, ela nos ajudaria a não termos que lavar nossa camisa todos os dias. Daí, quem doa aquilo que auxilia a ele mesmo tem um valor mais precioso aos olhos de Deus.
Jesus ainda nos mostra que mesmo sem qualquer dinheiro, podemos ajudar as pessoas, fazer o bem , sermos úteis de mil maneiras diferentes sem precisar de absolutamente nenhum dinheiro.
Vamos ver algumas situações?!
N a escola, se um amigo nosso, por qualquer motivo, não levou a merenda, podemos dividir a nossa com ele;
Nós temos um brinquedo antigo e tem uma criança que gostou ou gostaria muito, mas os pais deles não podem comprar, podemos dar esse nosso brinquedo a ele;
Na escola, se a professora pedir um livro e um amigo nosso não puder comprá-lo, podemos convidá-lo para ler o livro conosco;
Temos um vizinho ou vizinha, que já é bem idoso e mora sozinho, podemos – com a permissão do papai e da mamãe – ir lá fazer uma visitinha e papear um pouquinho;
Um amiguinho nosso está com algum problema, podemos conversar com ele; Podemos, também, ir visitar um doente. E há muito mais coisas que podemos fazer sem precisarmos ter dinheiro para ajudar.


A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO

Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo?"
(Lucas, 10:29)
Narra o evangelista Lucas que Jesus Cristo, certa vez, procurado por um doutor da lei, este lhe perguntou: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
Percebendo o objetivo capcioso da indagação, ele limitou-se a indagar: O que está escrito na lei? Como lês?
A réplica do escriba não tardou: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao próximo como a ti mesmo.
Face o acerto da resposta, o Senhor lhe disse: Respondeste bem; faze isso e desfrutarás da vida eterna.
O inquiridor, entretanto, não ficou satisfeito e para justificar-se, aventurou nova pergunta: Quem é o meu próximo?
A fim de elucidar melhor a questão, o Cristo propôs-lhe uma parábola, dizendo:
Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos de salteadores, os quais, após despojá-lo de tudo, espancaram-no, deixando-o moribundo à margem da estrada.
Coincidentemente descia pelo mesmo caminho um sacerdote. Vendo-o, passou de largo.
Logo a seguir descia um levita, cujo procedimento não foi diferente daquele do sacerdote.
Entretanto, dentro em pouco surge um um samaritano que, vendo-o naquele estado deplorável, moveu-se de íntima compaixão e, descendo de sua cavalgadura, levou-o a uma hospedaria, onde continuou a cuidar dele.
Tendo que partir, no dia seguinte, deu dois dinheiros ao hospedeiro, recomendando-lhe que continuasse a dar-lhe assistência, prontificando-se a pagar, em sua volta, tudo aquilo que excedesse a importância deixada.
Após ensinar essa parábola, indagou Jesus: Qual destes três te parece que foi o próximo do homem que havia sido vítima dos salteadores, merecendo do doutor da lei a resposta: O que usou de misericórdia para com ele.
Diante desse discernimento aduziu o Senhor: Vai, e faze da mesma maneira.





O ensino propiciado por Jesus Cristo nessa edificante parábola é dos mais significativos. Nele podemos apreciar o exercício da caridade despretensiosa, incondicional, em seu sentido amplo, sem limitações.
O samaritano, considerado herege e apóstata pelos judeus ortodoxos, foi o paradigma tomado pelo Mestre para nos ensejar tão profundo ensinamento.
O grande mérito da parábola consiste em fazer evidenciar aos nossos olhos que, o indivíduo que se intitula religioso e se julga virtuoso aos olhos de Deus, nem sempre é o verdadeiro expoente de virtudes que julga possuir. Ensina aos outros como fazer caridade, mas ele nem de longe quer praticá-la.
O sacerdote que passou primeiramente, certamente atribuía a si qualidades excepcionais e se julgava zeloso cumpridor da lei e dos preceitos religiosos. Ao deparar com o moribundo, com certeza balbuciou uma prece em seu favor, mas daí até a ajuda direta a distância é enorme. O mesmo deve ter sucedido com o levita.
O samaritano, considerado desprezível pelos judeus ortodoxos, mas cumpridor dos seus deveres humanos, não se limitou a condoer-se do moribundo. Chegou-se a ele e o socorreu da melhor forma possível, levando-o em seguida a um lugar de repouso onde o assistiu melhor, recomendando-o ao hospedeiro e prontificando-se a ressarcir todos os gastos quando da sua volta.
A caridade foi ali dispensada a um desconhecido, e quem a praticou não objetivou recompensa, o que não é muito comum na Terra, onde todos aqueles que praticam atos caridosos, logo pensam nas recompensas futuras, na retribuição na a vida espiritual.
Os samaritanos eram dissidentes do sistema religioso implantado na Judéia - eram os protestantes da época. Com o fito de demonstrar a precariedade dos ensinamentos da religião oficial, Jesus Cristo figurava os samaritanos como sendo aqueles que melhormente haviam assimilado os seus ensinos, concretizando em atos tudo aquilo que aprendiam através das palavras.
Além de nos ensinar o feito generoso do samaritano da parábola, o Mestre também os tomou como paradigmas em outras circunstâncias, para ilustração reportemo-nos ao majestoso ensino sobre a Mulher Samaritana (João, 4:5-30) e o da cura de dez leprosos, dentre os quais apenas um que era samaritano lembrou-se de voltar para render graças a Deus pela cura obtida (Lucas, 17:11-19).

Poesias


No dia 14 de novembro fizemos um belo estudo sobre Felicidade e Homens de Bem.

Nosso grupo criou duas poesias sobre o tema. Ai vai para alguns conhecerem e outros relembrarem...



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O HOMEM DE BEM

Autores: Thaís, Giovani, Fabiana e Ana Luiza.


O Homem de bem é:

A pessoa que pratica o bem;
É caridoso;
Não é vingativo;
Respeita o próximo;
Ajuda quem precisa;
Entende as leis Divinas;
Promove a alegria;
Faz amigos;
É inteligente;
Usa suas mãos para o bem;
Pratica a lei de justiça, amor e caridade;
Ama a todos como irmão.

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FELICIDADE

Autores:
Júlia, Michelle e Gustavo Pietro


Quero saber da felicidade
Onde ela está?
Em Nós mesmos.
Plena?
Estamos na Terra...
O que fazer?
Suavizar a pena.
Você a conhece?
Sim.
Reconhece?
Sim, nos pequenos detalhes, momentos alegres que guardamos pela eternidade.
Como?
No sorriso de uma criança, conversa entre amigos, abraço entre irmãos, nos olhos de quem amamos, no carinho do pai, na dedicação da mãe...
Então eu a conheco!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Evento

No próximo domingo, dia 29 de novembro, teremos no CEPEAK um evento chamado:

"VAMOS FALAR DE EVANGELIZAÇÃO?"

Esse evento ocorre todo ano. É uma espécie de reciclagem para envagelizadores e trabalhadores de todas as faixas de idades, desde a infância até terceira idade.


Você que é evangelizador ou está interessado no tema, veha curtir uma linda manhã de estudos conosco.

Nosso endereço é: Rua Padre Anchieta, 08, Centro de Niterói. Atrás do Plaza, próximo do SESC.

O evento será de 9h às 13h.

Venha, você será muito bem-vindo!

Bom refletir...


NÃO CONFUNDAS


"Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido." - Paulo.
(ROMANOS, 10:11.)



Em todos os círculos do Cristianismo há formas diversas quanto à crença
individual.
Há católicos romanos que restringem ao padre o objeto de confiança; reformistas
evangélicos que se limitam à fórmula verbal e espiritistas que concentram todas as
expressões da fé na organização mediúnica.
É natural, portanto, a colheita de desilusões.
Em todos os lugares, há sacerdotes que não satisfazem, fórmulas verbalistas que
não atendem e médiuns que não solucionam todas as necessidades.
Além disso, temos a considerar que toda crença cega, distante do Cristo, pode
redundar em séria perturbação... Quase sempre, os devotos não pedem algo mais que a
satisfação egoística no culto comum, no sentimento rudimentar de religiosidade, e, daí, os desastres do coração.
O discípulo sincero, em todas as circunstâncias, compreende a probabilidade de
falência na colaboração humana e, por isso, coloca o ensino de Jesus acima de tudo.
O Mestre não veio ao mundo operar a exaltação do egoísmo individual, e, sim,
traçar um roteiro definitivo às criaturas, instituindo trabalho edificante e revelando os objetivos sublimes da vida.
Lembra sempre que a tua existência é jornada para Deus.
Em que objeto centralizas a tua crença, meu amigo? Recorda que é necessário crer
sinceramente em Jesus e segui-Lo, para não sermos confundidos.

Cantinho dos/as adolescentes: Parte X -Cap. 9 Religião


O materialismo fez com que o homem abandonasse a religião. Muitos passaram a ver nela um desagradável fator de limitação; além de desagradável, desnecessário. A verdade é que as religiões tradicionais enveredaram por caminhos que nada tinham a ver com sua essência. Voltando-se para questões de natureza política e econômica, desviaram-se de sua finalidade, que é dar o devido suporte para o homem em seus momentos de aflição; ensiná-lo a relacionar-se com a divindade e, principalmente, ajudá-lo a disciplinar a sua vontade e controlar seus instintos. A religião tem, portanto, finalidade pedagógica. A agonia das religiões deve-se em grande parte ao fato de terem apresentado um deus humano demais, e uma visão de mundo incompatível com os avanços e descobertas da ciência. Uma divindade irascível, ciumenta e vingativa. Foi contra esse deus pequeno, mesquinho e de forma humana, reflexo de nossas paixões, que os filósofos do século XIX se rebelaram e acabaram por destruir. O problema é que não foi colocado nada em seu lugar e a humanidade, principalmente ocidental, passou a sentir-se órfã e a agir como tal. Deus é uma necessidade
psicológica dos seres humanos e uma realidade. A religiosidade é inerente a toda criatura humana. Uma religiosidade que, ao contrário do que pensam muitos, não é cultural. Precisamos reaprender a conceber Deus em todos os seus atributos
superiores, tendo-o na figura de um Pai amoroso, justo e bom, como nos ensinou Jesus. Convém lembrar que ninguém, a não ser Jesus, trouxe uma visão tão completa e simples acerca do Criador, na figura do Deus-pai.
Esse Deus-pai estabeleceu regras, leis, que regulam, organizam e estabilizam o Universo em todos os níveis. Compreender essas leis é indispensável para que nos ajustemos a elas e assim possamos diminuir nossos sofrimentos e acelerar nosso progresso intelecto-moral. Allan Kardec, em seus estudos e com o apoio dos Espíritos superiores, conseguiu formular um esquema altamente didático e completo sobre as leis divinas. O resultado desse esforço de síntese do mecanismo da Vida encontra-se na terceira parte de O Livro dos Espíritos, sob o título Leis Morais, para onde remetemos desde já o leitor interessado em conhecê-las mais detalhadamente. Apesar dessa sugestão, achamos oportuno transcrever um resumo das leis morais, feito por Carlos Toledo Rizzini, incluído em seu livro O Homem e sua Felicidade, páginas 99 a 101; obra altamente recomendável para os interessados em compreender os processos evolutivos na Terra. Eis o resumo:

Lei de adoração: Consiste na elevação do pensamento a Deus por intermédio da oração. Basta o culto interior, com sentimento sincero.

Lei do Trabalho: O trabalho é da lei da natureza. Aperfeiçoa a inteligência. O limite do trabalho é o limite das forças. Relevante, no caso, é a educação que incute hábitos saudáveis, porque a educação é o conjunto de hábitos adquiridos (...)”. Cabe aqui um ligeiro comentário nosso. Deve-se entender o trabalho como toda atividade útil e não apenas o trabalho remunerado. Retomemos o resumo.

Lei de reprodução: Fenômeno natural que, no homem, deve acompanhar-se de amor.(...). O casamento é um progresso na sociedade; sem ele, haveria retorno ao nível animal de vida; mas não é indissolúvel, sendo o divórcio admissível em instâncias extremas de incompatibilidade de gênio.

Lei de conservação: É natural o desejo de conservação.(...). O bem-estar é anseio admissível. A carne alimenta a carne. A mortificação do corpo é inútil e nociva.

Lei de destruição: As coisas são destruídas para ressurgir depois. Nas criaturas, só o envoltório é objeto de destruição; o princípio inteligente é indestrutível.
Lei de sociedade: O homem deve viver em sociedade porque não tem faculdades totalmente desenvolvidas e completa-se em contato com os outros pela união social.

Lei do progresso: Ao homem cumpre progredir sem cessar e não pode regredir. Os mais adiantados devem ajudar os outros a avançar. (...). A civilização é um progresso que se reconhece pelo desenvolvimento moral.

Lei de igualdade: Todos os homens são iguais perante Deus. As diferenças de aptidões devem-se ao desigual nível de evolução, pois uns viveram mais que outros. As desigualdades sociais constituem obras dos seres humanos. Riqueza e miséria
são provas escolhidas pelos próprios Espíritos antes da recorporificação. (...). Homens e mulheres detêm direitos iguais perante Deus.

Lei de liberdade: Não há liberdade absoluta a não ser de pensamento; ela é relativa ou condicionada, porquanto, uns precisam dos outros e têm de respeitar os direitos alheios. Tendo liberdade de pensar, têm também de agir, donde o livre
arbítrio.

Lei de justiça, amor e caridade: O sentimento de justiça é natural. Justiça é o respeito aos direitos de cada ente humano. É correto o direito de posse desde que não seja só para si e sua satisfação. A propriedade legítima é a que foi adquirida sem prejuízo para terceiros, como produto do trabalho”.

Apesar de termos apresentado ao leitor apenas as partes essenciais do resumo, é possível perceber a realidade do que dissemos antes. O conhecimento das leis morais possibilita um melhor uso do livre arbítrio, reduzindo a margem de erro nos processos decisórios. Somando-se a isso o conselho de Sócrates: “conhece-te a ti mesmo”, teremos o meio adequado de adiantamento nesta vida.
A influência dos meios de comunicação sobre os jovens tem sido, na maioria das vezes, negativa. Apresenta-se o viver como um processo de consumir. Tudo aquilo que não tenha um sentido prático ou que implica em limitações, autocontrole,
normalmente é apresentado como fora de moda. Nesse contexto, a religião é vista como um fator inibidor, castrador, alienante ou que deixa a pessoa exposta ao ridículo. Assumir a sua essência religiosa implica opor-se à direção geral das coisas.

O adolescente que antes de tudo, voltamos a lembrar, é um espírito reencarnado, também está sujeito àquilo que no meio espírita é chamado de perturbações espirituais. É comum trazermos para a vida atual os reflexos de nossos desatinos de vidas anteriores, incluindo-se aí eventuais desafetos; pessoas que se sentem lesadas por algo que lhes fizemos e por isso assumem a postura de credores nem sempre compreensivos.

Após os primeiros anos de vida na Terra, durante os quais
estamos protegidos pelos pais e amigos, sob uma vestimenta física nova e com proteção espiritual específica, pode chegar a época de iniciarmos o período de aprendizado e reparação dos erros de outrora. Não é incomum que isso passe a acontecer já na adolescência, junto com as acomodações psicofísicas próprias da idade. Pode ser muito difícil conviver com todos esses problemas. O apoio da fé e do conhecimento, ao lado do amparo moral e espiritual dado por pessoas ou instituições,
geralmente é suficiente para propiciar um entendimento com eventuais cobradores que permanecem no Mundo Espiritual.

As religiões podem estar em decadência e fora de moda, entretanto a religiosidade nunca estará. Se por um lado somos animais racionais, animais políticos, por outro jamais deixaremos de ser seres religiosos, pois essa é uma condição intrínseca, um atributo congênito do ser humano. Nossa atitude prepotente e de auto-suficiência, relegando esse nosso aspecto a um segundo plano, tem levado muita gente à loucura e ao suicídio. Não se entenda que a religiosidade é ou deva ser um sedativo da consciência. É apenas o reconhecimento de um traço comum da espécie humana; o reconhecimento de que trazemos algo que nos liga ao Criador, dentro de nós. Se a
religião está fora de moda, que fiquemos fora de moda emocional e psiquicamente saudáveis, cuidando para não cair nos extremos do fanatismo religioso, do pieguismo ou das pregações moralistas, tão graves quanto os efeitos do materialismo.




Boa semana e bons estudos

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Mensagem da Semana: Desejos



Desejo é realização antecipada.

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Querendo, mentalizamos; mentalizando, agimos; agindo, atraímos; e atraindo, realizamos.

*

Como você pensa, você crê, e como você crê, será.

*

Cada um tem hoje o que desejou ontem e terá amanhã o que deseja hoje.

*

Campo de desejo, no terreno do espírito, é semelhante ao campo de cultura na gleba do mundo, na qual cada lavrador é livre na sementeira e responsável na colheita.

*

O tempo que o malfeitor gastou para agir em oposição à Lei, é igual ao tempo que o santo despendeu para trabalhar sublimando a vida.

*

Todo desejo, na essência, é uma entidade tomando a forma correspondente.

*

A vida é sempre o resultado de nossa própria escolha.

*

O pensamento é vivo e depois de agir sobre o objeto a que se endereça, reage sobre a criatura que o emitiu, tanto em relação ao bem quanto ao mal.

*

A sentença de Jesus: "procura e achará" equivale a dizer: "encontrarás o que desejas".

* * *

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Sinal Verde.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
42a edição. Uberaba, MG: CEC, 1996.

Espiritismo: Ciência, Filosofia e Religião



Olá amigos. Já ouviram falar que a doutrina espírita tem um chamado "tríplice aspecto"? Pois é, ela recebe esse nome porque nada é divulgado enquanto doutrina sem seguir um rigor científico, sem uma prova de que é advinda dos espíritos, caso seja uma psicografia, ou que foi alguém muito sábio que escreveu. Filosofia porque busca compreender e ampliar nossa percepeção da realidade, ou seja, nos ajuda a compreender os porquês da vida, e a entender o que é o HOMEM, ou humanidade.
Religião se refere à crença apresentada. Qualquer filiação a um sistema específico de pensamento ou crença que envolve uma posição filosófica, ética, metafísica, etc. Modo de pensar ou agir, princípios.

O Espiritismo pode então ser simbolizado como um triângulo de forças espirituais, em que a Ciência e a Filosofia vinculam à Terra o triângulo, constituindo-se um campo nobre de investigações humanas, visando o aperfeiçoamento da humanidade. A Religião é o ângulo divino que liga ao céu, edificando e iluminando os sentimentos.

O Espiritismo é uma filosofia porque a partir dos fenômenos espirituais e dos fatos, dá uma interpretação da vida, explicando o porquê das dores, dos sofrimentos e das desigualdades entre as criaturas, e elucida as questões fundamentais da existência. Para todo efeito existe uma causa e esta causa pode estar nesta ou em vidas anteriores.

A Doutrina dos Espíritos nos fala que:

Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas.
Deus é o criador da matéria que constitui os mundos e dos espíritos que são os seres que povoam o Universo e que são perfectíveis por sua natureza.
O espírito propriamente dito é o princípio inteligente; sua natureza íntima nos é desconhecida; para nós ele é imaterial porque não tem nenhuma analogia com o que chamamos matéria.
Os espíritos são seres individuais, têm um envoltório etéreo, imponderável, chamado perispírito, espécie de corpo fluídico, semelhante a forma humana e povoam o espaço constituindo o mundo invisível.
Os espíritos revestem-se temporariamente de um corpo material.
A encarnação é necessária ao desenvolvimento moral e intelectual do espírito e para a realização das Obras de Deus.
O aperfeiçoamento do espírito é o fruto de seu próprio trabalho; não podendo em uma única existência corpórea adquirir todas as qualidades morais e intelectuais que devem conduzi-lo ao objetivo que é o Progresso.
A vida espiritual é a vida normal do espírito; ela é eterna; a vida corpórea é transitória e passageira; é apenas um instante na eternidade.
Em conseqüência de seu livre-arbítrio, uns tomam o caminho mais curto, que é o do bem, outros os mais longos que é o do mal.
Deus não criou o mal; estabeleceu leis, e essas leis são sempre boas, porque ele é soberanamente bom; aquele que as observasse fielmente seria perfeitamente feliz, mas os Espíritos, tendo seu livre-arbítrio, nem sempre as observam, e o mal veio de sua desobediência.
Deus sendo soberanamente bom e justo não condena suas criaturas a castigos perpétuos pelas faltas temporárias; oferece-lhes em qualquer ocasião meios de progredir e reparar o mal que elas praticaram.
Os espíritos, encarnando-se, trazem com eles o que adquiriram em suas existências precedentes; é a razão por que os homens mostram instintivamente aptidões especiais, inclinações boas ou más que lhe parecem inatas.
O esquecimento das existências anteriores é uma graça de Deus que, em sua bondade, quis poupar ao homem lembranças freqüentemente penosas.
Em suas encarnações sucessivas, o Espírito, sendo pouco a pouco despojado de suas impurezas e aperfeiçoado pelo trabalho, chega ao termo de suas existências corpóreas. Pertence então à ordem dos espíritos puros.
O ESPIRITISMO É CIÊNCIA

O espiritismo pode ser definido como uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.

O Espiritismo é uma ciência de observação, e não o produto da imaginação.Os espíritos não vieram dizer que haviam pessoas que morriam e continuavam se sentindo vivas, mas provocaram a manifestação desses espíritos para que fossem observados e analisados. Desta forma surgia a teoria.

As ciências não fizeram progressos sérios senão depois que os seus estudos se basearam no método experimental. Acreditava-se que esse método só poderia ser aplicado a matéria, mas o é também às coisas metafísicas.

O Espiritismo procede da mesma maneira que as ciências positivas, isto é, aplica o método experimental. Fatos novos que se apresentam, que não podem ser explicados pelas leias conhecidas, são observados, comparados, analisados e partindo dos efeitos às causas, chega-se a lei que os rege; depois as conseqüências são deduzidas e busca-se as aplicações úteis. Todos os princípios da Doutrina dos Espíritos foram deduzidos por este método. Nenhuma teoria foi preconcebida.

O Espiritismo demonstra experimentalmente a existência da alma e da imortalidade, principalmente através do intercâmbio mediúnico entre os encarnados e os desencarnados; i.é.; entre o plano físico e o plano espiritual. O conhecimento de um não pode ser completo sem o conhecimento do outro, eles se completam.

Se o Espiritismo tivesse aparecido antes das descobertas científicas teria abortado, como tudo que vem antes do tempo. A ciência do mundo, se não deseja continuar no papel de comparsa da tirania e da destruição, tem absoluta necessidade do Espiritismo, cuja finalidade Divina é a iluminação dos sentimentos, na sagrada melhoria das características morais do homem. (Gênese).

ESPIRITISMO É RELIGIÃO

O Espiritismo é a religião porque tem por finalidade a transformação moral do homem, retomando os ensinamento de Cristo, para que sejam aplicados na vida diária de cada pessoa. Revive o Cristianismo na sua verdadeira expressão de AMOR e CARIDADE, religando a criatura à sua origem divina.

Não possui culto material, não tem rituais nem cerimônias, não possui símbolos, velas, roupas e aparatos especiais, não admite o culto de imagens, não possui sacerdotes nem ministros.

Não admite rotulação, assim não existem "Espiritismo de Umbanda", "Espiritismo de Mesa Branca" ou "Espiritismo Kardecista". É apenas "Espiritismo", que é baseado na Codificação.

Explica ao homem que ele é um Espírito livre em evolução, responsável direto pelos seus atos, e portanto pelos seus fracasso ou vitórias.

A fé espírita é a fé racionada e coloca a CARIDADE, o AMOR como a condição básica de evolução do Espírito, independente do credo.

Por isso não diz "Fora do Espiritismo não há Salvação" e sim "Fora da Caridade não há Salvação".

A caridade é a maior das virtudes porque proporciona aos homens colocar em prática o mandamento essencial que é "Amar ao próximo com a si mesmo".

A caridade abrange três requisitos essenciais:

Benevolência para com todos
Indulgência para com as faltas do próximo
Perdão às faltas alheias
Fonte:

. O que é o Espiritismo
. A Gênese
. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa
site: http://www.iebm.org.br/triplice_aspecto.htm


Boas reflexões queridos/as amigos/as.

beijos das amigas do lado de cá!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Cantinho dos/as adolescentes: Parte IX -Cap. 8 Tradições e costumes familiares



Vamos refletir sobre a nossa cultura, nossos valores, os valores de nossas famílias, os costumes...vamos pensar e ler sobre isso?



Boa leitura a todo/as!!!!


Quando reencarnamos nesta esfera existencial, a bem dizer, já encontramos o “circo” armado. Caberá a cada um de nós readaptar-se ao mundo material procurando assumir e
desempenhar bem o seu papel. Gostemos ou não, concordemos ou não, deveremos seguir uma moral dominante, com suas peculiaridades. Essa moral nos é passada pela família e pela escola, principalmente. Muita coisa não poderá ser simplesmente contestada; poderemos até não assumir totalmente as regras e convenções sociais, mas não nos jogarmos contra elas, pois isso implicaria assumir uma conduta anti-social,
atraindo sobre nós os mecanismos de repressão, dos quais os dois mais importantes são chamados de ideologia e aparato policial. Se o primeiro não funciona para nos enquadrar no sistema, o segundo é acionado e aí não é possível resistir sem
prejuízo de nossa liberdade e mesmo integridade física.
Apesar de nem sempre corretas, as regras e convenções sociais existem para estabilizar a convivência social. Mal com elas, pior sem elas. Por isso as mudanças na maneira de pensar e agir da sociedade são lentas. O próprio instinto de conservação a faz agir como se fosse um ser único, que teme mudanças pois elas
significam sair do imobilismo e enfrentar o novo, o desconhecido. Por isso a tradição e os costumes têm um peso considerável sobre o presente. No entanto, o progresso é uma lei que atinge a tudo e a todos e, no que diz respeito à sociedade, surge na forma de novas invenções que alteram o comportamento geral – a informática, por exemplo - e na forma de idéias que vão se imiscuindo no dia-a-dia das pessoas e
alterando o seu pensar e, conseqüentemente, o seu agir. Já reparou como que o conceito espírita de reencarnação caiu no domínio público e mesmo quando não é usado adequadamente é uma saída pela tangente para alguns e explicação provisória para
outros? É o fermento levedando a massa.
Nos permita relembrar aqui que a vida não é uma festa, e que a reencarnação na Terra não é feita com o objetivo de fazermos algum tipo de turismo. Se o fosse, convenhamos, a escolha demonstra um grande mau gosto. Nossa passagem pela Terra visa, em termos genéricos, a reparação de erros do passado (e não exatamente punição), a educação espiritual, a aquisição de novas virtudes e a consolidação daquelas que já tivermos obtido. Em suma, o fortalecimento dos dois aspectos indispensáveis à nossa evolução: o desenvolvimento da inteligência e dos princípios morais. Para atingirmos esses objetivos, muitas vezes é necessário destruir valores antigos, superar as inibições produzidas por costumes e tradições obsoletos, que cumpriram seu papel na evolução social e que hoje esgotaram-se. Destruir o velho é o preço que pagamos pela obtenção do novo. A construção de uma nova sociedade exigirá de cada um a superação dos condicionamentos individuais, das limitações e imperfeições próprias de nossa posição evolutiva, e a criação de novos valores sociais que venham a constituir uma nova superestrutura, um novo campo de idéias. Isso já está ocorrendo; é só observar em volta e veremos as preocupações em torno do fim das guerras, como forma de resolver diferenças entre as nações; as propostas em torno da estabilidade da vida na Terra, isto é, a ecologia tornou-se uma questão política; e as preocupações acerca do respeito aos direitos e garantias individuais, com o fim do arbítrio, da repressão, das intransigências devido a diferenças raciais, culturais, lingüísticas,políticas etc. No crepúsculo do segundo milênio podemos ficar otimistas, pois essa civilização dita cristã será substituída por uma melhor, não há dúvida. É uma mera questão de tempo até que as novas estruturas sociais se definam e cristalizem, de modo a sustentar uma nova ordem política, econômica, religiosa, científica e cultural.


Boa semana e reflitam!!

Mensagem aos Jovens Espíritas

Meu jovem amigo

A mocidade cristã é a primavera bendita de luz anunciando o aperfeiçoamento da Terra.
Aceitar, com ânimo firme, o roteiro que o Mestre Divino nos oferece.

Coração terno.
Consciência limpa.
Mente pura.
Sentimento nobre.
Conduta reta.
Atitude valorosa.
Disposição fraternal.

O coração aberto às sugestões do bem aclara a consciência, ditando-lhes a grandeza.

A consciência sem mancha ilumina a mente, renovando-lhe as manifestações.

O sentimento enobrecido orienta a conduta, mantendo-a nos caminhos retos.

A conduta irrepreensível determina a atitude valorosa no desempenho do próprio dever e no trabalho edificante.

O gesto louvável conduz à fraternidade, em cujo clima conquistamos a compreensão, o progresso e o mérito.

Coração aberto à influência de Jesus para enriquecer a vida...

Disposição fraternal de servir, incessantemente às criaturas, para que o amor reine, soberano...

Eis, meu amigo, em suma, o roteiro com que a mocidade cristã colaborará no aprimoramento do mundo.

Espírito: EMMANUEL - Médium: CHICO XAVIER


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PÁGINA JUVENIL

Mocidade espírita,
Ergamos a nossa voz.
O mundo clama por Cristo
E o Cristo clama por nós.
*
Sigamos desassombrados,
À luz do Consolador,
A luta de cada dia
É a nossa vinha de amor.
*
Na companhia sublime
Do Amigo Excelso e Imortal,
Nós somos semeadores
Da terra espiritual.
*
Marginando-nos a estrada
De fé risonha e segura,
Há corações afogados
No pântano da amargura.
*
Ao lado das nossas flores
De doce deslumbramento,
Há soluços desvairados
De angústia e de sofrimento.
*
Em toda parte, aparecem
Desertos, charcos, espinheiros...
Sejamos braços afetivos
Do Divino Jardineiro.
*
Plantemos alegremente,
Sob a fé que não descansa,
Bondade, paz, otimismo,
Consolação e esperança.
*
Aguardem-nos, vigilantes,
Para a glória do trabalho,
A imprensa, a tribuna e o livro,
A enxada, o tijolo e o malho.

Não desdenhemos servir,
Em todas as condições.
Espiritismo aplicado
É sol para os corações.

Estendamos sobre a Terra
A benção que nos invade,
Multiplicando os domínios
Da santa fraternidade.

Amor que salva e levanta
É a ordem que nos governa.
Na lide em favor de todos,
Teremos a vida eterna.

Mocidade espírita,
Ergamos a nossa voz.
O mundo clama por Cristo
E o Cristo clama por nós.

Espírito: CASIMIRO CUNHA - Médium: CHICO XAVIER


Boa semana!!!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Hoje Nós Falaremos para Vocês

Hoje decidimos não colocar estudos. Decidimos colocar aqui algumas palavras diretamente para vocês, adolescentes e jovens da Mocidade CEPEAK ou que querem participar da nossa mocidade.

Quem somos? O que fazemos nos encontros? Qual o objetivo da nossa mocidade? E o que eu ganho indo para a Casa Espírita? Vale a pena acordar cedo todo sábado para ir para o Centro???

Responderemos.

Somos Giselle e Dani, oriundas da mocidade Cepeak, participantes há quase 10 anos desse Centro.

O que fazemos, somos professoras? Em nossa vida diária sim, a Dani e eu em parte tb sou. Mas, e na mocidade? Não. Na mocidade somos e queremos ser para vocês duas amigas, duas companheiras de jornada, pessoas que buscam ajudá-los a estudar, a entender melhor a doutrina e que ficam apenas ajudando a realizar o trabalho, pois quem faz a mocidade são...VOCÊS! Se nós sairmos, esperamos que não, quem ficará?? Vocês. Vocês são as estrelas e é assim que vem se sentir no Centro, as estrelas dessa festa que se chama MOCIDADE, ok?

Gente, qual deve ser o objetivo da mocidade??

Nossa finalidade é, e deve ser...
1 - Levar a reflexão do jovem para modificar-se interiormente e para o seu aperfeiçoamento moral.
Acreditamos que essa finalidade não é apenas do jovem, mas de todo espírita, pois a religião acima de tudo deve fazer o homem melhor, o homem de bem.

2 - Estudar a Doutrina Espírita incessantemente.
O estudo na Mocidade deve ser fundamentado pelas obras básicas do Espiritismo, codificadas por Allan Kardec.
O cronograma da Mocidade é então baseado principalmente em "O Livro dos Espíritos" e "O Evangelho Segundo o Espiritismo", pois são nelas que encontramos os princípios básicos do Espiritismo e a vivência cristã do Evangelho.

3 - Prática da caridade
"A fé sem obras é morta"
O Espiritismo desperta a consciência do jovem, mas só despertar não basta, é preciso que com ela venha a ação. Assim, procuramos nos vincular a trabalhos assistênciais da nossa própria Casa Espírita, ajudando na arrecadação e montagem de cestas básicas (para grupos que prestam assistência a famílias carentes), ao bazar, almoços beneficentes, etc.

4 - Ser um futuro trabalhador da Casa Espírita
Nas reuniões da Mocidade procuramos integrar os jovens a desempenhar tarefas dentro do próprio grupo:
- com a exposição de temas para os encontros
- com o preenchimento do cadastro dos participantes
- com a organização da biblioteca
- com a mobilização dos demais jovens para a montagem das cestas básicas
- e qualquer outra tarefa, conforme a necessidade do grupo Obedecendo horários, empenhando-se nas tarefas e no estudo, o jovem vai ganhando responsabilidade e tendo sempre em mente a importância de servir e trabalhar, para quando deixar a Mocidade, ao completar idade, possa assumir outras valiosas oportunidades de trabalho dentro do Centro Espírita.

5 - Exemplificar sempre Tudo o que aprendemos no Espiritismo, através da Mocidade, deve nos conduzir a atitudes e comportamentos melhores no trato com as pessoas e com a nossa família. Buscando viver em harmonia e encontrando a felicidade na consciência tranqüila e não ao apego as futilidades materiais. Guardando em nossas orações e atitudes os passos e os exemplos do querido Mestre Jesus.


O que vocês ganham indo participar do Centro?
Ganham oportunidade de aprendizado. Simplesmente isso. Desde cedo vocês aprenderam que a vida é feita de oportunidades, e a nossa no CEPEAK é de aprendizado, de troca, de fazer amigos verdadeiros, de praticar a caridade e o respeito ao próximo, por isso. APROVEITAM QUE AINDA SÃO NOVOS, QUE AINDA TÊM TEMPO. USEM ESSA OPORTUNIDADE.


Então, depois de tudo isso, vale a pena ir ao Centro? É chato?

Bom, ai vai de cada um, quem sou eu para dizer? Cada um que decida por si próprio, mas contaremos um segredo para vocês.

Nós vamos para a mocidade sob qualquer condição, chovendo, fazendo calor, feriados, dias santos, aniversários, com sono, cansadas, chateadas, alegres, felizes, seja o que FOR... Estaremos lá esperando por vocÊs!!!!!


Beijos enooooooooooooooooooormes a todos que leram com carinho esse texto de hoje.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

EVANGELHO DA SEMANA: Cap.3 HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DE MEU PAI


Estamos fechando mais um estudo da nossa mocidade, a pluralidade dos mundos habitados.

Nas linhas abaixo veremos um trecho importante do ESE que merece atenção e nos ajuda a compreender a importância da busca de cada um por ajudar o planeta a melhorar e se ajudar também. Quem ganha com esforço e boa-vontade somos nós mesmos. Vocês que são tão novos, estão em retorno à Terra em nova "roupagem" que tal refletir sobre seu papel e sua contribuição com o Mundo??



PROGRESSÃO DOS MUNDOS
Instrução dos espíritos

19. O progresso é lei da Natureza. A essa lei todos os seres da Criação, animados e inanimados, foram submetidos pela bondade de Deus, que quer que tudo se engrandeça e prospere. A própria destruição, que aos homens parece o termo final de todas as coisas, é apenas uni meio de se chegar, pela transformação, a um estado mais perfeito, visto que tudo morre para renascer e nada sofre o aniquilamento.

Ao mesmo tempo que todos os seres vivos progridem moralmente, progridem materialmente os mundos em que eles habitam. Quem pudesse acompanhar um mundo em suas diferentes fases, desde o instante em que se aglomeraram os primeiros átomos destinados e constituí-lo, vê-lo-ia a percorrer uma escala incessantemente progressiva, mas de degraus imperceptíveis para cada geração, e a oferecer aos seus habitantes uma morada cada vez mais agradável, à medida que eles próprios avançam na senda do progresso. Marcham assim, paralelamente, o progresso do homem, o dos animais, seus auxiliares, o dos vegetais e o da habitação, porquanto nada em a Natureza permanece estacionário. Quão grandiosa é essa idéia e digna da majestade do Criador! Quanto, ao contrário, é mesquinha e indigna do seu poder a que concentra a sua solicitude e a sua providência no imperceptível grão de areia, que é a Terra, e restringe a Humanidade aos poucos homens que a habitam!

Segundo aquela lei, este mundo esteve material e moralmente num estado inferior ao em que hoje se acha e se alçará sob esse duplo aspecto a um grau mais elevado. Ele há chegado a um dos seus períodos de transformação, em que, de orbe expiatório, mudar-se-á em planeta de regeneração, onde os homens serão ditosos, porque nele imperará a lei de Deus. - Santo Agostinho. (Paris, 1862.)

Cantinho dos/as adolescentes: Parte IX -Cap. 7 Amizades - os dois lados dessa relação



Hoje o assunto é mais sério que imaginamos: Amizades. Todos devemos ter atenção com isso, vamos ler um pouquinho sobre esse assunto e ver as alegrias e os perigos que envolvem nossas escolhas?

Boa leitura.


Num período tão complexo como a adolescência é comum que o jovem comece a se afastar cada vez mais dos parentes e que, em contrapartida, se ligue mais e mais a um grupo de amigos.
Isso acontece porque em casa normalmente se critica e se é criticado. Como foi dito antes, se confunde o desejo de ser independente com o “ser do contra”. Como os pais não se habituaram a ser contrariados o ambiente vai se tornando tenso
e conflitante.
É pena que essa transição seja tão traumática tanto para os adolescentes quanto para os pais. Todo aquele entendimento, aquela convivência terna como que se evapora. O jovem, sentindo-se incompreendido, passa a querer ficar cada vez mais tempo fora de casa, sem vontade de dar a menor satisfação a seus pais como se não precisasse mais deles ou pior, como se eles fossem um obstáculo a ser vencido a qualquer preço.
Quando há um bom nível de diálogo entre pais e filhos a situação pode ser contornada mais facilmente pois os dois lados envolvidos - pais e filhos - percebem que algo novo está acontecendo e que terão que rever as bases de seu relacionamento. Os pais aceitando que seus filhos adolescentes já não são mais crianças e que querem e precisam aprender a voar com as próprias asas. Por sua vez, os filhos devem entender que também para seus pais a situação é nova, e que um novo tipo de parto está acontecendo, desta vez de natureza emocional.
O adolescente deve procurar compreender seus pais nesses momentos, tanto quanto quer ser compreendido por eles. Deve entender que para eles, ele era uma criança até há poucas semanas. Deve procurar compreender também que agir por conta própria, sem levar em consideração a opinião dos pais, é ser egoísta e intolerante com aqueles que, bem ou mal, lhe deram o possível até aquela data. Seguir seus próprios caminhos
é um direito inquestionável, mas esse processo de ruptura pode ser amenizado se houver boa vontade de parte a parte.
O resultado desse desarranjo todo é a busca da companhia de seu grupo, onde é aceito com suas virtudes e defeitos, com suas peculiaridades, onde os interesses são os mesmos. No grupo, o jovem compensa em boa parte sua insegurança pessoal diante de
tudo que lhe acontece; sente-se mais seguro em suas idéias e encontra espaço até para eventuais esquisitices próprias da idade. É curioso notar que o estado de confusão interior manifesta-se no jeito de se vestir, de falar e de comportar-se em
público. Se for um rapaz, pode ser que numa semana deixe a barba crescer, vista-se descuidadamente, ande de sandálias etc.
Na outra, é visto de bigode, vestido com mais cuidado e comportando-se até com um certo formalismo. Na semana seguinte, estará de óculos escuros, cabelos compridos e de bermuda. E vai por aí.
Se for uma moça, a coisa não ocorre de maneira muito diferente. Num dia se apresenta toda enfeitada e pintada. No outro, vestida simplesmente, sem pintura e com os cabelos de um modo diferente. Em outro dia de um outro modo e assim por diante. O que tudo isso significa? Com certeza o jovem não está em busca da simples contestação; está, na verdade, em busca de si mesmo. Quer e precisa descobrir qual é sua identidade e isso se reflete no seu aspecto exterior. Nem sempre é simples extravagância, mas o mais puro reflexo do estado de confusão íntima em que vive o adolescente e que passará em pouco tempo, principalmente se for acessível a alguma ajuda de pessoas mais experientes ou dos próprios pais.
O problema da busca de segurança é complexo porque se o jovem se sente mais independente e seguro de si ao romper com os laços familiares, nem sempre percebe que está simplesmente trocando um vínculo de dependência por outro. Na verdade,
troca a dependência da família pela dependência do grupo, o que algumas vezes pode representar um mau negócio. Se o adolescente acredita que a família já não tem nada de bom a lhe oferecer e une-se a um grupo de jovens ainda inexperientes como ele, seria o mesmo que trocar nada por coisa nenhuma.
Diante das cruas realidades da vida, em que os momentos com a “turma” ou com o namorado ou namorada são simples tréguas, nada melhor que o suporte da religião bem compreendida e, principalmente, bem vivida. Não nos referimos aqui a nenhuma
religião em especial, mas à religiosidade inerente a toda criatura humana e que deve ser bem canalizada em benefício próprio e da coletividade em que se vive, a começar pelo ambiente familiar. Essa questão será tratada com mais detalhes em espaço próprio que veremos depois.

Boa semana, e reflitam bastante sobre o assunto!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Estudo da Semana: Diferentes Categorias de Mundos Habitados



Há muitas moradas na Casa de meu Pai. (Jesus –João, 14:2)

Comente a passagem que Jesus diz que há várias moradas na casa do Pai, que é o Universo, e que as moradas dos espíritos são os inúmeros planetas habitados que foram criados por Deus para povoar a sua criação.
Explique a classificação espírita que divide os mundos em 5 principais categorias, conforme o grau de evolução material e moral dos habitantes destes planetas.

Mundos Primitivos
Mundos de Expiação e Provas
Mundos Regeneradores
Mundos Felizes
Mundos Celestes ou Divinos
Mundos Primitivos: a primeira fase dos planetas habitados. Servem de morada para as primeiras encarnações dos espírito. Podemos comparar estes planetas à Terra na pré-história até o começo da civilização humana como conhecemos. Neste tipo de mundo não existe nenhuma vida moral, vivendo aí o homem como vivem os animais, só preocupado com a satisfação das suas necessidades materiais. A ignorância domina totalmente sobre o conhecimento e a moral.
Mundos de Expiações e Provas: é a situação atual do nosso planeta, que nos oferece o exemplo de um dos tipos de mundos expiatórios. Os espíritos têm que lutar ao mesmo tempo contra a perversidade dos homens e a inclemência da natureza. O mal predomina sobre o bem, e consequentemente o sofrimento predomina sobre a felicidade. Os espíritos aí encarnados têm que expiar, ou seja, consertar erros do passado, de outras encarnações, e ao mesmo tempo passar por provações, cujo objetivo é fazer evoluir as qualidades do coração e da inteligência.
Mundos Regeneradores: servem de transição entre os mundos de expiação e provas para os mundos felizes. É o próximo passo evolutivo em que a Terra passará e esta transição parece que está próxima. É a reconstrução da sociedade sobre novos valores morais, em que o objetivo maior será a satisfação das necessidades básicas do ser humano. O bem predomina sobre o mal, e os espíritos do nosso planeta que não estiverem prontos para esta transição serão conduzidos para outros planetas, que estiverem na mesma fase atual da Terra, onde continuarão a sua evolução.
Mundos Felizes: onde o bem supera muito a ignorância. Nestes mundos, a felicidade dos espíritos encarnados supera em tudo o que compreendemos dela no nosso planeta. A ciência e a tecnologia atingem patamares inimagináveis. Não existirá mais doenças, mortes prematuras, guerras, pestes, fome e tudo o que seja fruto do egoísmo e do orgulho.
Mundo Divinos: morada os espíritos purificados, onde o bem reina e a ignorância não existe. São as últimas etapas reencarnatórias dos espíritos.

Destinação da Terra
-EXPIAÇÃO: O Homem não é punido, portanto, sempre, ou completamente na sua existência presente, mas jamais escapa das consequências de suas faltas.
- PROVAÇÃO: As provas têm por fim exercitar a inteligência, assim como a paciência e a resignação.

Explique aqui o que são provas e expiações e as diferenças entre elas. Mostre que, com isso, a Doutrina Espírita coloca fim à eternidade do sofrimento, ao inferno, que contrariava totalmente a misericórdia divina. Demonstre que podemos ter uma melhor compreensão da justiça do Senhor, pois entenderemos que Deus permite que nós mesmos resgatemos nossos erros, tendo novas oportunidades de aprender:
Expiações: toda dificuldade, problema, doenças provenientes de atos errados que fizemos em uma vida passada. Pois para toda ação existe uma reação, e para uma ação ruim vem uma reação ruim em forma de sofrimentos e dores. Nós nem sempre recebemos estas reações na mesma vida que praticamos o erro, então elas ficarão para o resgate em uma próxima reencarnação. É assim que age a justiça divina, que tem o objetivo maior de ensinar e nunca de castigar.
Provações: são situações que passamos e que têm a finalidade de exercitar a nossa inteligência, paciência e a nossa resignação. Não têm, necessariamente, nada a ver com atos que fizemos em outras encarnações, mas sim, são frutos de atitudes que tomamos ou deixamos de tomar nesta existência. São também frutos das atitudes dos outros com quem somos colocados a conviver nesta vida. Por isso que é necessário compreendermos o que estamos fazendo aqui para aceitarmos melhor as pequenas alfinetadas diárias que a vida nos oferece, e que visam nos educar.

"Ai do mundo por causa dos escândalos, porque é necessário que venham os escândalos, mas ai daquele homem por que os escândalos vêm" (Mateus l8:7).

Escândalos: Nesta passagem Jesus afirma que os sofrimentos são necessários no estágio atual do nosso planeta, pois há espíritos atrasados que causam as dores e outros espíritos também atrasados que precisam passar por isto para o seu aprendizado. Mas ai daquele que faz o seu semelhante sofrer, pois ele colherá frutos amargos das sementes ruins que plantou durante a sua vida aqui neste planeta.

"Em verdade vos digo, que tudo o que ligardes na terra, será ligado no céu e tudo o que desligardes na terra, será desligado no céu" (Mateus l8:l8).

Mostre que esta frase de Jesus confirma que só encarnados é que consertaremos os erros que cometemos. E é na matéria que iremos aplicar os conhecimentos que aprendemos, mudando o nosso espírito e superando os nossos limites morais e intelectuais.
Que nossa felicidade estará ligada naquilo que mais estimarmos, ou seja, se gostarmos mais das coisas da terra do que das do espírito, nossa paz dependerá de como estiver a situação material por qual estivermos passando. E como a vida na matéria é inconstante, nossa felicidade também será assim. Ao passo que se tivermos nosso coração, nossos desejos, principalmente na parte espiritual, nas coisas de Deus, alcançaremos a paz de espírito, pois o que vem do céu é constante.

"A Terra chegou a um de seus períodos de transformação, e vai passar de um mundo expiatório a mundo regenerador. - Então os homens encontrarão nela a felicidade, porque a Lei de Deus a governará" (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. III, item 19).

Usando esta frase do Evangelho Segundo o Espiritismo, temos que salientar que a Terra está perto de uma de suas fases de transição e que só ficarão aqui espíritos que tiverem merecimentos para viverem em um mundo mais civilizado, onde o bem predominará sobre o mal. Os indivíduos trabalharão primeiro para o bem coletivo e depois pensando na individualidade. Mas, como a natureza não dá saltos, situações difíceis acontecerão na vida das pessoas, para separar joio do trigo. E quem persistir no bem, não se deixando levar pelas imperfeições, poderá encontrar a paz de espírito que tanto busca.

Fonte: www.espirito.org.br

Estudo da Semana: Diferentes Categorias de Mundos Habitados

Palavras que nos elevam


MARCAS

"Desde agora ninguém me moleste, porque trago no meu corpo as marcas do
Senhor Jesus." - Paulo. (GÁLATAS, 6:17.)


Todas as realizações humanas possuem marca própria.
Casas, livros, artigos, medicamentos, tudo exibe um sinal de identificação aos
olhos atentos.
Se medida semelhante é aproveitada na lei de uso dos objetos transitórios, não se
poderia subtrair o mesmo princípio, na catalogação de tudo o que se refira à vida eterna.
Jesus possui igualmente os sinais dEle.
A imagem utilizada por Paulo de Tarso, em suas exortações aos gálatas, pode ser
mais extensa.
As marcas do Cristo não são apenas as da cruz, mas também as de sua atividade
na experiência comum.
Em cada situação, o homem pode revelar uma demonstração do Divino Mestre.
Jesus forneceu padrões educativos em todas as particularidades da sua passagem
pelo mundo. O Evangelho no-lo apresenta nos mais diversos quadros, junto ao trabalho, à simplicidade, ao pecado, à pobreza, à alegria, à dor, a glorificação e ao martírio. Sua atitude, em cada posição da vida, assinalou um traço novo de conduta para os aprendizes.
Todos os dias, portanto, o discípulo pode encontrar recursos de salientar suas
ações mais comuns com os registros de Jesus.
Quando termine cada dia, passa em revista as pequeninas experiências que partilhaste na estrada vulgar. Observa os sinais com que assinalaste os teus atos, recordando que a marca do Cristo é, fundamentalmente, aquela do sacrifício de si mesmo para o bem de todos.

Cantinho dos/as adolescentes: Parte VIII -Cap. 6 Namoro e Futuro


Oi gente,

estamos nós aqui de volta trazendo algumas palavras do livro "Adolescente sim, mas de passagem". Hoje falaremos de algo muito importante. O namoro. Vamos à leitura?

Uma das experiências mais gratificantes da adolescência é o namoro. Uma forma de compartilhar emoções e ideais, de dividir angústias e esperanças. É um ensaio para a vida afetiva mais plena, ou pelo menos deveria ser, pois o jovem não
distingue ainda muito bem a diferença entre gostar e amar. Em alguns casos envolve-se sexualmente com a namorada ou namorado, não conseguindo relacionar muito bem, por exemplo, sexo com gravidez. Seja por influência dos meios de comunicação, seja por pura desinformação ou mesmo irresponsabilidade, tais experiências costumam ser mais
traumatizantes do que prazerosas, comprometendo muitas vezes toda a existência terrena.
Há uma grande diferença entre gostar e amar. Gostamos de nadar, de andar de bicicleta e de ir ao cinema, sem que nos dediquemos integralmente a isso. São atividades esporádicas que nos trazem satisfação íntima. Gostar não é o nome de uma
emoção. Equivale a desfrutar, querer, preferir e, algumas vezes,escolher. Amar relaciona-se a emoções. Implica atitudes de solicitude, de benevolência e atenção pelo ser amado. Existem casos de amor sem esperança de reciprocidade e que nem por
isso são menos intensos e verdadeiros. Há o amor que floresce e se dedica integralmente ao ser amado no silêncio do mundo íntimo. Como foi dito antes, o amor, diferentemente da paixão, é pleno em si mesmo. A isso se refere Robert Brown em seu
livro “Analisando o amor”.
Será que existe uma maneira de se saber quando se está enamorado de alguém? Sim, normalmente se sente um grande desejo de ser inseparável da pessoa amada. Um grande interesse em unir os dois cotidianos e de dividir momentos de alegria e tristeza. Pode acontecer, entretanto, que uma pessoa goste de alguns aspectos de outra e que por isso não pretenda estar com ela constantemente.
Para o adolescente, o namoro é a oportunidade de ter as primeiras experiências no campo da sexualidade. O abraçar, beijar e acariciar são sensações que lhe trazem prazer, mesmo que o afeto não seja ainda preponderante. Alguns estudiosos do
comportamento humano chamam nossa atenção para o fato de que entre os catorze e dezessete, dezoito anos, há muito mais impulso sexual que afeto. É uma fase de instinto sexual, sem direção determinada. O rapaz e a moça sentem atração física por
colegas de classe, por exemplo, indistintamente. Passados esses anos um pouco turbulentos, surge o erotismo. Um período em que o desejo sexual passa a ser dirigido não mais a qualquer um do sexo oposto, mas àqueles com determinadas características.
O desejo sexual começa a sofrer a influência do afeto. A moça passa a desejar aquele rapaz em especial ou somente aqueles que tenham determinadas qualidades. O rapaz por sua vez, não sente atração como antes por qualquer moça, mas por aquela que lhe corresponda a determinados anseios.
Dentro dessa visão, que se coloca em paralelo com a ótica espírita, o afeto vai se tornando cada vez mais seletivo, até fixar-se numa determinada pessoa que, normalmente, será sua companhia por aquela jornada terrena, quando não seja um
Espírito extremamente afim que se reencontra para a continuidade da vida. Realmente, entregue às circunstânciasfavoráveis a uma existência saudável, entenda-se Providência Divina, o Espírito reencarnado terá sempre pela frente as pessoas que deverão compartilhar de suas experiências, como se a vida “conspirasse” positivamente em seu favor. Nesse contexto, não se deve tratar as primeiras experiências afetivas como um passatempo, pois ninguém lesa ninguém no campo
íntimo sem criar comprometimentos perante as leis divinas.
Portanto, o namoro é coisa séria. Um modismo comum, reflexo da época em que vivemos, é o “ficar”, ou seja, passar um fim-de-semana com ele ou com ela sem maiores compromissos e com direito a tudo ou quase tudo. Uma espécie de pré-namoro. Numa época da humanidade em que tudo é visto como mercadoria, também os sentimentos
entraram na lista dos bens de consumo. O próprio amor tornou-se um bem de consumo não-durável nessa visão mercantilista da vida. Se isso terá algum resultado positivo temos nossas dúvidas. Parece mais um sintoma de insegurança afetiva generalizada, misturada com o desejo de não contrair compromissos ou responsabilidades.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Palavras que confortam...


COM AMOR


"E, sobre tudo isto, revesti-vos de caridade, que é o vinculo da perfeição." - Paulo.
(COLOSSENSES, 3:14.)


Todo discípulo do Evangelho precisará coragem para atacar os serviços da
redenção de si mesmo.
Nenhum dispensará as armaduras da fé, a fim de marchar com desassombro sob
tempestades.
O caminho de resgate e elevação permanece cheio de espinhos.
O trabalho constituir-se-á de lutas, de sofrimentos, de sacrifícios, de suor, de
testemunhos.
Toda a preparação é necessária, no capitulo da resistência; entretanto, sobre tudo
isto é indispensável revestir-se nossa alma de caridade, que é amor sublime.
A nobreza de caráter, a confiança, a benevolência, a fé, a ciência, a penetração, os
dons e as possibilidades são fios preciosos, mas o amor é o tear divino que os
entrelaçará, tecendo a túnica da perfeição espiritual.
A disciplina e a educação, a escola e a cultura, o esforço e a obra, são flores e
frutos na árvore da vida, todavia, o amor é a raiz eterna.
Mas, como amaremos no serviço diário?
Renovemo-nos no espírito do Senhor e compreendamos os nossos semelhantes.
Auxiliemos em silêncio, entendendo a situação de cada um, temperando a bondade
com a energia, e a fraternidade com a justiça.
Ouçamos a sugestão do amor, a cada passo, na senda evolutiva.
Quem ama, compreende; e quem compreende, trabalha pelo mundo melhor.

Fonte: Vinha de Luz - Francisco Cândido Xavier pelo espírito Emmanuel

Estudo da Semana: Pluralidade dos Mundos Habitados (início do debate)


Estamos sozinhos no universo?
Os cientistas respondem.

Apesar de não acreditar em discos voadores, muitos cientistas estão convencidos de que existem vidas inteligentes em outros planetas. Não é à toa que a Nasa (National Aeronautics and Space Administration) investe milhões de dólares, anualmente, em pesquisas relacionadas à vida no universo. Através do Instituto Seti (Search for Extra Terrestrial Inteligence), a Agência Espacial Americana pretende responder à seguinte pergunta: "Estamos sozinhos no universo?"
Parece que não. Em 1961, o astrofísico Frank Drake elaborou uma equação que busca o número de civilizações inteligentes, em nossa galáxia, que seriam capazes de se comunicar conosco. E, segundo o professor do Departamento de Física e coordenador do Observatório Astronômico da UFMG, Renato Las Casas, o resultado dessa equação pode chegar a 1,5 milhão!
Outros cientistas pensam diferente. "É mais fácil chover para cima, do que existir vida inteligente em outros possíveis mundos", disse o professor de Paleontologia do Instituto de Geociências da UFMG, Cástor Cartelle. Para ele, repetir as passagens da história da vida na Terra, em que, no meio de 30 milhões de espécies, somente uma é inteligente, seria muito difícil.
E você, leitor, acredita em E.Ts.?

Antes de responder a essa polêmica questão, leia o debate com os professores Las Casas e Cartelle, realizado na redação da Minas Faz Ciência.

Antes de perguntar sobre a existência de vidas inteligentes em outros planetas, gostaria de saber quais são as linhas de pesquisa desenvolvidas, atualmente, sobre o assunto.
Las Casas – A pesquisa acerca de vida extraterrestre é subdividida em várias áreas, que talvez sejam mais fáceis de entender pela equação de Frank Drake, um astrofísico norte-americano. Essa equação foi formulada em 1961 e é muito simples. Ela pretende fornecer o número de civilizações mais do que inteligentes que desenvolveram tecnologia em nossa galáxia. E, se desenvolveram tecnologia, seriam capazes de se comunicar conosco. Comunicar da seguinte forma: eles seriam capazes de produzir ondas eletromagnéticas que chegariam até nós. E nós, detectando essas ondas eletromagnéticas, seríamos capazes de reconhecer alguns traços nelas.

Se o resultado da equação de Frank Drake pode chegar a um milhão, possivelmente, existem um milhão de civilizações inteligentes em nossa galáxia...
Las Casas – É possível. Na realidade, o número de estrelas que se formam, por ano, em nossa galáxia é em torno de dez. E qual o número dessas estrelas que têm sistema planetário? Existem várias teorias que falam sobre formação de estrelas e, conseqüentemente, de sistemas planetários. A teoria mais aceita hoje – não vou dizer confirmada – é de que as estrelas se formam por condensação de nuvens interestrelares, nuvens de gás e de poeira e, concomitantemente ao processo de formação da estrela central, há a formação dos sistemas planetários em torno. Ora, se essa teoria estiver certa, praticamente, toda estrela é rodeada por um sistema planetário.
Existe outra teoria que diz que o Sistema Solar se formou pela colisão da nossa estrela Sol com outra estrela. Quando o Sol ainda era bem jovem, essa estrela passou bem próxima dele, arrancando material do Sol. Parte desse material arrancado voltou para o Sol, outra parte foi embora com essa estrela, e ainda outra parte ficou gravitando em torno do Sol, condensando-se – seria o lixo – e formaram-se os planetas. Colisão entre estrelas é raríssimo de acontecer. Se essa teoria estiver certa, é possível que o nosso sistema planetário seja o único em toda a galáxia. Então, o número da equação de Frank Drake cairia para zero, porque um termo seria igual a zero.
Em uma visão otimista acerca da vulgaridade da vida no universo, não fugindo à luz da ciência, pode-se chegar até a um milhão e quinhentos mil civilizações inteligentes em nossa galáxia.
Cartelle – Existem afirmações de que, há sete ou oito mil anos, teria caído na Terra um fragmento de meteorito arrancado de Marte. Parece que algumas formações filiformes nele presentes, de poucos milímetros, foram interpretadas por alguns como sendo possivelmente bactérias. Em maio deste ano, algumas publicações científicas negaram que sejam formações provocadas pela atividade de bactérias, mas seriam cristalizações naturais presentes no meteorito. Há também uma hipótese diferente da proposta inicial. Alguns acreditam que o meteorito é proveniente de Marte: teria havido um choque que tirou uma lasca do planeta, a qual foi rodopiando pelo espaço, durante milhares e milhares de anos, até cair na Antártida, acabando por ser encontrada. Mesmo aceitando esse fato – tacada fantástica de sinuca celestial! – há dúvidas se as tais estruturas sejam fósseis ou pseudofósseis, quer dizer, falsos fósseis. Mas em dez ou quinze anos, teremos uma resposta, senão antes, para um problema realmente fantástico: houve ou não vida no planeta vizinho do nosso?
Las Casas – Existem várias formações que indicam ou levam à suspeita de que já houve muita água líquida na superfície de Marte. Água em Marte há. Isso é certo. Existe vapor de água, nuvens, existe água congelada nas calotas polares. Agora, combinando pressão e temperatura, sabemos que a pressão em Marte é baixíssima. Não apenas porque a gravidade do planeta é bem menor do que a da Terra – Marte é um planeta muito menor que o nosso –, como também e principalmente porque a atmosfera de Marte é muito tênue, muito fininha. Então, combinando a pressão e a temperatura encontradas em Marte, vemos que água em estado líquido não se manteria na superfície, ela seria congelada ou evaporada imediatamente. Bem mais recentemente, há um ano e pouco, foram obtidos dados muito fortes de que existe muita água no subsolo de Marte. E que, por alguns motivos que não vêm ao caso, essa água, de vez em quando, flui em grandes golfadas pela superfície, abrindo canaletas que são recentes. No fundo do que seria um lago, em que vemos uma formação de dunas sem marca alguma de meteoróide, sem cratera, sem nenhuma marca de que algo caiu ali, o que indica que aquelas dunas foram formadas recentemente. E aquele material, que foi depositado em cima delas, veio mais recentemente ainda, no processo de formação das canaletas, abertas por água, que teria jorrado a partir do subsolo. Marte já teve condições que acreditamos propícias para, em alguma época, ter havido vida lá.
Não vidas inteligentes...

No nosso próximo estudo iremos ver a visão espírita sobre o assunto.

Cantinho dos/as adolescentes: Parte VIII -Cap. 5 Homossexualidade


Assunto sério, não é? É bom ler para não disseminar preconceitos, ok?

No livro "Adolescentes sim, mas de passagem" vemos belas reflexões sobre esse assunto.


Pode ser ainda que o jovem descubra em si, ao entrar na adolescência, certos impulsos de ordem sexual que destoem do comum. A atração por pessoas do mesmo sexo é um tipo.
Esbarramos aí na possibilidade de tendências homossexuais. Que fazer num caso destes? Sabemos que, essencialmente, o Espírito não tem sexo embora se manifeste com um psiquismo mais marcantemente masculino ou feminino ao longo da reencarnações. Eventualmente todos nós passamos por inversões sexuais para conhecermos as experiências típicas do sexo oposto. Quando isso é feito com planejamento prévio e
com interesse do Espírito reencarnante, não ocorrem grandes transtornos de adaptação. Mas podem ocorrer reencarnações compulsórias com inversão sexual e finalidade reeducativa do Espírito . O mau uso das energias sexuais por longo tempo traz as chamadas compulsões, que são impulsos que fogem ao controle da pessoa. Reencarnando no mesmo sexo fatalmente será levado a novos excessos, por isso a inversão sexual pode ser ao mesmo tempo um freio, já que os implementos sexuais
não serão os mesmos, e uma possibilidade de reeducação, de reorientação das energias sexuais. Nesse ponto, lembramos ao leitor que o principal órgão sexual é a mente, e esses casos visam mudar os condicionamentos mentais do Espírito.
Vejamos qual deve ser a conduta do espírito em fase de reajuste de seus impulsos sexuais, conforme a orientação de Joanna de Ângelis, espírito, exposta no livro “No Limiar do Infinito”, pela psicografia de Divaldo Pereira Franco: “Os abusos praticados numa organização sexual impõem limites, constrangimentos e torpezas que fazem indispensáveis retificados na reencarnação imediata, quando, sob a constrição de várias conjunturas aflitivas, se derrapa o Espírito em novos compromissos viciosos
em forma de fuga ou de corrupção das elevadas finalidades, volvendo a expiar, mediante a mudança de morfologia sob a difícil impulsão que se encontra na alma e a prisão na roupagem que lhe não responde ao anseio. (...). Cumpre ao Espírito
reencarnado submeter-se aos implementos da sua posição de prova ou de dor, granjeando valores novos que o alcem à normalidade triunfante na função carnal, de que se deve utilizar para vitórias sobre si mesmo, no laboratório da vida física”.
Como se vê, é feito um convite à contenção dos impulsos sexuais, direcionando-os de acordo com a condição do corpo atual e não das tendências trazidas do passado delituoso. Será sempre difícil obter-se um resultado positivo no curto prazo,
mas com orientação adequada, força de vontade e o apoio de uma concepção religiosa que lhe corresponda aos anseios, será possível retificar a rota de sua orientação sexual. A visão acanhada e materialista de certos especialistas diz que se deve
dar vazão aos impulsos sexuais na forma em que se apresentarem. Da perspectiva espírita seria um erro, pois implicaria a reincidência nos equívocos do passado,
cristalizando os impulsos desequilibrantes e ampliando ainda mais seu comprometimento com as leis cósmicas que, eventualmente, serão acionadas com todo o seu rigor de modo a trazer ao caminho certo o ser fraco e recalcitrante.
Ainda nos apoiando em Joanna de Ângelis, no mesmo capítulo 9, Sexo e Reprodução, da obra citada, voltamos à questão do amor, onde ela nos alerta que: “assim considerando, embora as vinculações entre o amor e o sexo, o amor verdadeiro e real está acima das manifestações sexuais, como atributo da misericórdia divina, na sinfonia das belezas com que a vida se expressa”.
Entre o amor mais primitivo da fêmea que cuida de seus filhotes, atendendo aos impulsos de reprodução unicamente na época certa, por ocasião do cio, e o amor-síntese a que aludimos anteriormente, há uma infinidade de nuances e posições intermediárias. Deveremos conhecê-las para compreendê-las, e assim evoluir mais rapidamente sem nos determos em concepções equivocadas ditadas pelos interesses e
conveniências da época. Entendamos que o amor sensual, embora lícito, é a base da escala, e que o amor espiritual a meta a ser atingida. Um amor que abarque a tudo e a todos indistintamente. Ainda é muito para nós, é certo, mas chegaremos lá algum dia, pois estamos todos destinados a isso.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Cantinho dos/as adolescentes: Parte VII -Cap. 4 DO AMOR



O amor é um tema tão importante para a vida humana que aparece em praticamente todo tipo de manifestação artística, cultural, religiosa ou científica. A psicologia procura entendê-lo, explicá-lo, considera seus aspectos psicossomáticos e no
entanto, influenciada pelo materialismo, vai pouco além da superfície.


A dificuldade pode estar no fato de se confundir sensação com sentimento, paixão com amor. As sensações são dadas pelo corpo carnal. São o resultado de estímulos do sistema nervoso, que transmite as impressões de prazer ou dor ao Espírito, via
corpo espiritual. As emoções, os sentimentos, são atributos
exclusivos do ser imortal. O corpo físico não os possui. É fácil concluir, portanto, que não se pode “fazer amor”; se faz sexo. A mente se nutre dos próprios pensamentos, como o corpo de carne se nutre da matéria do mundo que o constitui. O Espírito, de forma semelhante, se nutre de emoções, de sentimentos,
cujos efeitos perduram por longo tempo. Os sentimentos felizes contribuem para a saúde espiritual, mental e física da criatura.
Entretanto, é importante compreender que o amor é uma expressão geral para o conjunto de virtudes e não constitui uma virtude à parte. É uma conquista lenta e gradual na proporção em que o Espírito avança na acumulação de experiências, de
virtudes, que no seu conjunto passarão a refletir a posição evolutiva daquele ser. A solidariedade, o altruísmo, a preocupação com o bem-estar do próximo enfim, são formas já avançadas de amor. Somente seres da estatura espiritual de um
Jesus são capazes do amor-síntese, reflexo de seu grande avanço no campo do conhecimento e da moral.
Considerando a posição evolutiva média dos homens terrenos, esse amor-síntese ainda é uma meta a ser atingida. Ainda lutamos muito para sair do nosso egoísmo, da excessiva preocupação com nossos próprios interesses, e para a aquisição
de virtudes básicas como a humildade e a caridade.
As emoções do adolescente, portanto, são importantes para a construção da sua nova personalidade, visando uma nova etapa evolutiva. Freud, considerado o pai da psicanálise, escreveu que “no desenvolvimento da humanidade como um todo, tal como
em indivíduos, somente o amor age como fator civilizador no sentido de que ele traz uma mudança do egoísmo para o altruísmo”. Realmente, é por causa do amor em sua expressão mais elevada que certas pessoas se doam por completo a ideais,
muitas vezes sacrificando a própria felicidade e existência.
O amor sexual é um tipo de amor. Devido às alterações hormonais o jovem sente uma intensa excitação, aliada às novas emoções que experimenta. Na realidade, o amor verdadeiro é calmo, pleno em si mesmo, gratificante; não é possessivo nem
limitador. O que é mais comum na adolescência é aquilo que se chama paixão. Um tipo de amor que surge tão rapidamente como se esvai. Muitas vezes há mais desejo sexual, que é uma vontade de contato físico. O desejo sexual normal, no dizer dos
especialistas, é puramente o desejo de ter contato com o corpo da outra pessoa e do prazer que esse contato produz. As atividades que têm esse objetivo, por exemplo, beijar, abraçar e acariciar sob certas condições, são qualificadas de sexuais
mesmo que não haja sintomas genitais de excitação.
Nesse período da vida a busca da auto-afirmação leva os jovens, mais que as jovens, a correrem riscos desnecessários como pegar o carro do pai e sair por aí demonstrando sua pretensa coragem e habilidade. Temeridade seria a palavra certa. O
jovem expõe-se a causar danos a pessoas ou coisas, quando não a si mesmo. E o fato de ser um adolescente não o eximirá de responsabilidades perante as leis divinas, mesmo que escape das leis terrenas. Convém relembrar que a criança e o adolescente
são, antes de tudo, Espíritos reencarnados. Se as condições biopsíquicas próprias da adolescência implicam um certo determinismo em suas ações, o que é considerado tanto da perspectiva terrena quanto espiritual, isso não quer dizer que o rapaz ou a moça não gozem do seu livre arbítrio. Não existe arrastamento para o mal, nos dizem os Espíritos que contribuíram para a codificação espírita. Se o ser se entrega a
práticas ilegais ou ilícitas é porque ainda se compraz no mal.

Todo o edifício doutrinário espírita tem caráter preventivo e visa primordialmente nos auxiliar a fazer bom uso do livre arbítrio. O livre arbítrio pode ser entendido como sinônimo de liberdade.

Há liberdade onde há escolha.(p.13)


Vamos pensar sobre esse assunto? Sabemos que é por demais polêmico, cada um tem sua opinião, mas é necessário que queiramos conversar sobre ele para evitarmos sofrer desnecessário.

BOA SEMANA DE ESTUDOS, PRECE E PAZ NOS LARES

abraços especiais para Natan e sua família da turma do CEPEAK. Te esperamos em 2010!!!

Vê como vives



"E chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas e disse-lhes: negociai até que
eu venha." - Jesus. (LUCAS, 19:13.)


Com a precisa madureza do raciocínio, compreenderá o homem que toda a sua
existência é um grande conjunto de negócios espirituais e que a vida, em si, não passa de ato religioso permanente, com vistas aos deveres divinos que nos prendem a Deus.
Por enquanto, o mundo apenas exige testemunhos de fé das pessoas indicadas
por detentoras de mandato essencialmente religioso.
Os católicos romanos rodeiam de exigências os sacerdotes, desvirtuando-lhes o
apostolado. Os protestantes, na maioria, atribuem aos ministros evangélicos as
obrigações mais completas do culto. Os espiritistas reclamam de doutrinadores e médiuns as supremas demonstrações de caridade e pureza, como se a luz e a verdade da Nova Revelação pudessem constituir exclusivo patrimônio de alguns cérebros falíveis.
Urge considerar, porém, que o testemunho cristão, no campo transitório da luta
humana, é dever de todos os homens, indistintamente.
Cada criatura foi chamada pela Providência a determinado setor de trabalhos
espirituais na Terra.
O comerciante está em negócios de suprimento e de fraternidade.
O administrador permanece em negócios de orientação, distribuição e
responsabilidade.
O servidor foi trazido a negócios de obediência e edificação.
As mães e os pais terrestres foram convocados a negócios de renúncia,
exemplificação e devotamento.
O carpinteiro está fabricando colunas para o templo vivo do lar.
O cientista vive fornecendo equações de progresso que melhorem o bem-estar do
mundo.
O cozinheiro trabalha para alimentar o operário e o sábio.
Todos os homens vivem na Obra de Deus, valendo-se dela para alcançarem, um
dia, a grandeza divina. Usufrutuários de patrimônios que pertencem ao Pai, encontram-se no campo das oportunidades presentes, negociando com os valores do Senhor.
Em razão desta verdade, meu amigo, vê o que fazes e não te esqueças de
subordinar teus desejos a Deus, nos negócios que por algum tempo te forem confiados no mundo.

Fonte: Vinha de Luz

Vamos refletir sobre isso? Vamos usar melhor nosso tempo, nossos recursos materiais e buscar colocar nossas energias naquilo que sabemos estar na direção de Jesus. O que tiver fora do caminho ensinado pelo Mestre, está errado...não tem jeito. Sei que jovens e adolescentes não gostam de ler ou ouvir que estão errados. Mas, para que cometer erros tolos apenas para provocar nossos pais, nossos familiares? Por que não sermos felizes desde tenra idade?

Amigo/as, busquemos a verdadeira felicidade com a luz do evangelho a nos iluminar os passos.

Grande abraço

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Estudo da Semana: Justiça e Necessidade da Reencarnação



“A alma, depois de residir temporariamente no Espaço, renasce na condição humana,
trazendo consigo a herança, boa ou má, do seu passado; reaparece na cena terrestre para pagar as dívidas que contraiu, conquistar novas capacidades que lhe hão de facilitar a ascensão, acelerar a marcha para a frente.
A lei dos renascimentos explica e completa o princípio da imortalidade. Não se pode compreender que o Espírito, destinado à perfeição, consiga realizar toda sorte de progresso numa só existência física. Os próprios fatos do dia-a-dia rejeitam tal idéia. Devemos ver na pluralidade das vidas da alma a condição necessária de sua educação e de seus progressos. É à custa dos próprios esforços, de suas lutas, de seus sofrimentos, que ela se redime de seu estado de ignorância e de inferioridade e se eleva, de degrau a degrau, a caminho das inúmeras habitações do Universo.Cada um leva para a outra vida e traz, ao nascer, a semente do passado.
Somos hoje o resultado das experiências vividas no passado, como seremos amanhã, o produto das nossas ações de hoje.
Nem todas as almas têm a mesma idade, nem todas subiram com o mesmo passo seus estádios evolutivos. Umas percorreram uma carreira imensa e aproximaram-se já do
apogeu dos progressos terrestres; outras mal começam o seu ciclo de evolução no seio das humanidades. Estas são as almas jovens, emanadas há menos tempo do Foco Eterno.
Chegadas à humanidade, tomarão lugar entre os povos selvagens ou entre as raças bárbaras que povoam os continentes atrasados, as regiões deserdadas do Globo. E, quando, afinal, penetram em nossas civilizações ainda facilmente se deixam reconhecer pela falta de desembaraço, de jeito, pela sua incapacidade para todas as coisas e, principalmente, pelas suas paixões violentas. Assim, no encadeamento das nossas estações terrestres, continua e completa-se a obra grandiosa de nossa educação, o moroso edificar de nossa individualidade, de nossa personalidade moral. É por essa razão que a alma tem de encarnar sucessivamente nos meios mais diversos, em todas as condições sociais; é passando alternadamente pelas vidas de pobreza ou riqueza, pelas experiências de renúncias e de trabalho, que irá compreendendo
a transitoriedade dos bens materiais e desenvolvendo valores espirituais superiores.
São necessárias as existências de estudo, as missões de dedicação, de caridade, por via das quais se ilustra a inteligência e o coração se enriquece com a aquisição de novas qualidades; virão depois as vidas de sacrifício pela família, pela pátria, pela Humanidade. Ocorrerão por certo, existências onde o orgulho e o egoísmo serão abafados através das provas dolorosas de resgate do passado de erros.
Assim se define, pois, a pluralidade das existências, ou reencarnação, ou palingenesia.
É uma lei natural, necessária ao aperfeiçoamento humano.

“A reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o nome de ressurreição. Só os
saduceus (seita judia, formada por volta do ano 248 a.C., fundada por Sadoc), cuja crença era a de que tudo acaba com a morte, não acreditavam nisso. Os judeus não tinham idéias precisas a respeito do mecanismo da ligação da alma ao
corpo e mesmo sobre a imortalidade do Espírito. Criam eles que um homem que vivera podia reviver, sem saberem precisamente de que maneira o fato poderia dar-se. Designavam pelo termo ressurreição o que o Espiritismo, mais judiciosamente, chama reencarnação. Com efeito, a ressurreição dá idéia de voltar à vida o corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos. A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo. A palavra
ressurreição podia assim aplicar-se a Lázaro, mas não a Elias, nem aos outros profetas.
“A idéia de que João Batista era o Espírito de Elias reencarnado, tornou-se tão firme
nos discípulos de Jesus, que não admitiam absolutamente dúvida a respeito. E é de notar que o Senhor não dissuadiu seus discípulos desse pensamento; ao contrário, confirmou-o categoricamente:
“Se vós quereis compreender, João Batista é o Elias que há de vir”. (Mateus: 11,
14 é 15)”
Quando Jesus disse a Nicodemos: “Em verdade, em verdade, digo-te: Ninguém pode
ver o reino de Deus se não nascer de novo” e ante a estranheza do senador dos judeus de como tal situação poderia ocorrer: Como pode isso fazer-se? Jesus replicou como que surpreendido:
“És mestre em Israel e ignoras estas coisas? Digo-te em verdade, que não dizemos
senão o que sabemos e que não damos testemunho, senão do que temos visto. Entretanto,
não aceitas o nosso testemunho — Mas, se não me credes, quando vos falo das coisas da
Terra, como me crereis, quando vos fale das coisas do céu?” (João, 3: 1 a 12), quis mostrar que a crença na reencarnação é um ensinamento óbvio, natural, inerente à evolução do próprio homem.
Jesus ensinou a Doutrina das vidas sucessivas a Nicodemos, pregando-a a toda a Humanidade, porque somente através da reencarnação, o homem sabe quem é, donde veio e
para aonde vai. Não há, pois, dúvidas de que, sob o nome de ressurreição, o princípio da reencarnação era ponto de uma das crenças fundamentais dos judeus, ponto que Jesus e os profetas confirmaram de modo formal; donde se segue que negar a reencarnação é negar as palavras do Cristo.
Não encarnamos e reencarnamos apenas no planeta Terra; “não; vivemo-las em diferentes
mundos. As que aqui passamos não são as primeiras, nem as últimas; são, porém, das
mais materiais e das mais distantes da perfeição.”
“A bem dizer, a encarnação carece de limites precisamente traçados, se tivermos em
vista apenas o envoltório que constitui o corpo do Espírito, dado que a materialidade desse envoltório diminui à proporção que o Espírito se purifica. Em certos mundos mais adiantados do que a Terra, já ele é menos compacto, menos pesado e menos grosseiro e, por conseguinte, menos sujeito a vicissitudes. Em grau mais elevado, é diáfano e quase fluídico. Vai desmaterializando-se de grau em grau e acaba por se confundir com o perispírito.”
A constituição do perispírito está em função da natureza de cada mundo.
“O próprio perispírito passa por transformações sucessivas. Torna-se cada vez
mais etéreo, até à depuração completa, que é a condição dos puros Espíritos.”
A encarnação, tal como ocorre na Terra, é a mesma que se observa nos mundos inferiores.
Nos mundos superiores, onde só imperam o sentimento de fraternidade e estando os
seus habitantes livres das paixões grosseiras que ocorrem em mundos atrasados, os Espíritos gozam de uma encarnação bem mais feliz e nenhum temor têm da morte.
A duração da vida, nos diferentes mundos, parece guardar proporção com o grau
de superioridade física e moral de cada um, o que é perfeitamente racional. Quanto menos material o corpo, menos sujeito às vicissitudes que o desorganizam. Quanto mais puro o Espírito, menos paixões a dominá-lo. É essa ainda uma graça da Providência, que desse modo abrevia os sofrimentos.

Fonte: ESDE, em http://www.cura.metafisica.nom.br/esde/prog2/piiunid5sub3.pdf

O culto cristão no lar




Povoara-se o firmamento de estrelas, dentro da noite prateada de luar, quando o Senhor, instalado provisoriamente em casa de Pedro, tomou os Sagra-dos Escritos e, como se quisesse imprimir novo ru-mo à conversação que se fizera improdutiva e menos edificante, falou com bondade:
— Simão, que faz o pescador quando se dirige para o mercado com os frutos de cada dia?
O apóstolo pensou alguns momentos e respon-deu, hesitante:
— Mestre, naturalmente, escolhemos os peixes melhores. Ninguém compra os resíduos da pesca.
Jesus sorriu e perguntou, de novo:
— E o oleiro? que faz para atender à tarefa a que se propõe?
— Certamente, Senhor — redargüiu o pesca-dor, intrigado —, modela o barro, imprimindo-lhe a forma que deseja.
O Amigo Celeste, de olhar compassivo e ful-gurante, insistiu:

— E como procede o carpinteiro para alcançar o trabalho que pretende?
O interlocutor, muito simples, informou sem vacilar:
— Lavrará a madeira, usará a enxó e o serrote, o martelo e o formão. De outro modo, não aperfeiço-ará a peça bruta.
Calou-se Jesus, por alguns instantes, e aduziu:
— Assim, também, é o lar diante do mundo. O berço doméstico é a primeira escola e o primeiro templo da alma. A casa do homem é a legítima ex-portadora de caracteres para a vida comum. Se o negociante seleciona a mercadoria, se o marceneiro não consegue fazer um barco sem afeiçoar a madeira aos seus propósitos, como esperar uma comunidade segura e tranqüila sem que o lar se aperfeiçoe? A paz do mundo começa sob as telhas a que nos acolhe-mos. Se não aprendemos a viver em paz, entre qua-tro paredes, como aguardar a harmonia das nações? Se nos não habituamos a amar o irmão pais próximo, associado à nossa luta de cada dia, como respeitar o Eterno Pai que nos parece distante?
Jesus relanceou o olhar pela sala modesta, fez pequeno intervalo e continuou:

— Pedro, acendamos aqui, em torno de quan-tos nos procuram a assistência fraterna, uma clarida-de nova. A mesa de tua casa é o lar de teu pão. Nela, recebes do Senhor o alimento para cada dia. Por que não instalar, ao redor dela, a sementeira da felicidade e da paz na conversação e no pensamento? O Pai, que nos dá o trigo para o celeiro, através do solo, envia-nos a luz através do Céu. Se a claridade é a expansão dos raios que a constituem, a fartura come-ça no grão. Em razão disso, o Evangelho não foi iniciado sobre a multidão, mas, sim, no singelo do-micílio dos pastores e dos animais.
Simão Pedro fitou no Mestre os olhos humil-des e lúcidos e, como não encontrasse palavras ade-quadas para explicar-se, murmurou, tímido:
— Mestre, seja feito como desejas.
Então Jesus, convidando os familiares do após-tolo à palestra edificante e à meditação elevada, de-senrolou os escritos da sabedoria e abriu, na Terra, o primeiro culto cristão no lar.

Fonte: Jesus no lar, Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Néio Lúcio